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    Artista plástica projeta obras do 'Queermuseu' em museus de NY

    ISABELLA MENON
    DE SÃO PAULO

    29/09/2017 17h13

    Após o fechamento do 'Queermuseu', no dia 10 de setembro, a artista plástica Cibele Vieira —que tinha duas obras expostas na polêmica mostra— resolveu agir com um movimento nas ruas de Nova York, cidade que ela vive há mais de 20 anos.

    Assim, ela juntou alguns amigos americanos que resolveram agir rápido. Com uma campanha de crowdfunding, eles conseguiram juntar US$ 1.250,00 para o aluguel de aparelhos de projeção.

    "A maioria das doações partiu de americanos", o que para ela, "validou ainda mais o processo", pois conseguiu divulgar ainda mais a notícia nos Estados Unidos.

    "Isso mostra que as pessoas estão colocando não só a boca, como a carteira", avalia a artista que depois de juntar a verba começou a "guerrilha pensada" e projetou em três lugares, no Bushwick Open Studios —grande festival americano de estúdios a céu aberto— e depois passou a projetar no New Museum e Whitney Museum.

    Ela não pediu autorização aos museus, mas disse que eles foram escolhidos a dedo. Isso por que o Whitney Museum abriga atualmente uma exposição sobre resistência e o New Museum foi fundado pela Marcia Tucker, artista pró-diversidade.

    Agora, o projeto está sem verba para continuar com as projeções, mas Vieira pretende aguardar os próximos passos do museu. Nesta quinta (28), foi divulgado que o Ministério Público entrou com recurso, no qual recomenda a reabertura da mostra.

    Divulgação
    Obra "The Thread Has a Finger" (2016) de Cibele Vieira
    Obra "The Thread Has a Finger" (2016) de Cibele Vieira, que estava exposta no 'Queermuseu'

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