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    Arte naïf é tema do 20º livro da Coleção Folha O Mundo da Arte

    DE SÃO PAULO

    21/10/2017 02h00

    Jean-François Monier/AFP
    Pintura 'Landscape with fisherman', do pintor francês Henri Rousseau
    Pintura 'Landscape with fisherman', do pintor francês Henri Rousseau

    Desde o fim do século 19, o termo "naïf" (ingênuo) nomeia a arte de pintores sem formação acadêmica. Essa arte, cuja espontaneidade atraiu a atenção de profissionais, é o tema do 20º livro da Coleção Folha O Mundo da Arte, nas bancas no domingo (29).

    Arte Naïf (Vol. 20)
    Folha de S.Paulo
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    Em 1886, quando o pintor de fim de semana Henri Rousseau expôs suas obras em Paris, o crítico Wilhelm Uhde e artistas como Picasso e Gauguin se interessaram por sua liberdade expressiva. Por não estar ligado a escolas específicas, Rousseau —como outros amadores— não precisava seguir regras.

    A fluidez, a vivacidade, as cores alegres e as formas limpas de seus quadros ajudaram a impulsionar a arte naïf e a abrir caminho para outros pintores, como Séraphine Louis, André Bauchant e Camille Bombois —ainda que, por muito tempo as imperfeições técnicas de suas obras, como o uso inadequado da perspectiva, tenham sido motivo de chacota no meio artístico conservador.

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