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    Liberdade e cores vivas marcaram o fauvismo, tema de coleção sobre arte

    DE SÃO PAULO

    04/11/2017 02h00

    O fauvismo, tema do 22º volume da Coleção Folha O Mundo da Arte, que estará nas bancas no domingo (12), foi a primeira das vanguardas do século 20.

    Usando cores vibrantes, artistas como Henri Matisse, André Derain e Maurice de Vlaminck geraram controvérsia ao dar mais importância ao cromatismo que à técnica.

    Diferentemente do expressionismo alemão da época, a fonte de inspiração da pintura vinha da vida e a refletia. "Amo a vida mais que tudo", declarou o pintor Jean Puy.

    Divulgação
    O quadro 'A Dança', do artista francês Henri Matisse
    O quadro 'A Dança', do artista francês Henri Matisse

    Em um primeiro momento, os fauvistas receberam insultos e zombarias. Dizia-se que sua arte nada tinha de pintura, que era apenas feita de borrões e emplastros. Eles, porém, receberam as críticas com satisfação, como sinal do início de uma batalha que pretendiam levar adiante.

    Dois ou três anos bastaram para que eles obtivessem marchands e admiradores. Sem experimentar longos anos de pobreza, cada pintor levou sua vida de acordo com sua personalidade e com os aspectos únicos de sua obra.

    Aliás, os fauvistas foram a única associação de artistas na história da arte a se unir para defender o direito de trabalhar sem qualquer programa comum. Buscavam a liberdade completa e a independência criativa.

    Embora o fauvismo tenha durado pouco e tenha sido ofuscado pelo cubismo, a revolução que causou deixou marcas no caminho para a modernidade do século 20.

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