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    Dólar cai em relação ao real após atingir maior valor desde agosto

    DE SÃO PAULO

    03/01/2014 12h33

    Após ter atingido ontem seu maior valor desde agosto, o dólar voltou a cair em relação ao real nesta sexta-feira (3). Segundo operadores, o movimento é natural para uma semana com volume de negócios reduzidos devido às festas de final de ano.

    Às 12h30 (horário de Brasília), o dólar à vista, referência no mercado financeiro, caía 0,85% em relação ao real, cotado em R$ 2,373 na venda. No mesmo horário, o dólar comercial, usado no comércio exterior, cedia 0,75%, também a R$ 2,373.

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    Ajuda na queda do dólar o programa de intervenções do Banco Central no câmbio. A autoridade promoveu um leilão de swap cambial tradicional, que equivale à venda de dólares no mercado futuro, vendendo 4 mil contratos com vencimento em 2 de maio de 2014 por US$ 199 milhões.

    A operação já faz parte da nova fase do programa de intervenções do BC, em que a oferta de dólares no mercado foi reduzida. Desde agosto do ano passado, o BC oferecia até US$ 3 bilhões por semana através de suas atuações no câmbio, mas a cifra caiu a US$ 1 bilhão por semana a partir de janeiro deste ano.

    O movimento seguiu na esteira da redução no estímulo mensal dado pelo Fed (banco central americano) à economia dos Estados Unidos, que também teve início neste mês.

    A interpretação de analistas foi a de que a redução dos estímulos americanos será progressiva e que os juros daquele país não deverão subir até 2015, o que diminui o risco de uma disparada do dólar no Brasil em razão de uma eventual fuga de capitais para os EUA, na esteira da recuperação da economia americana, justificando a medida do BC brasileiro.

    BOLSA

    No mercado de ações, o dia é positivo, apesar de também ser marcado pelo fraco volume de negócios. Às 12h30, o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, tinha valorização de 0,65%, a 50.670 pontos.

    As ações do setor de telefonia guiavam os ganhos do Ibovespa, às 12h31, com os papéis ordinários (menos negociados e com direito a voto) da Oi encabeçando a lista, subindo 10,26%. Em seguida, as ações preferenciais da mesma operadora (mais negociadas e sem direito a voto) avançavam 9,43%.

    Em terceiro lugar estavam os papéis da TIM, com valorização de 7,01%. A Telefônica Brasil, por sua vez, via suas ações subirem 2,83% no mesmo horário.

    O setor repercute a notícia de que a Telefônica trabalha em uma oferta pela TIM Brasil em conjunto com a Claro e a Oi e pode fechá-la ainda neste mês, segundo informações do jornal italiano "Il Sole 24 Ore", que cita fontes confiáveis a par das negociações.

    Na ponta negativa do Ibovespa, os papéis da mineradora MMX lideravam as perdas, com desvalorização de 5,97%, às 12h32. O movimento refletia a saída da empresa do principal índice do mercado, segundo a terceira e última prévia da nova composição do Ibovespa, divulgada hoje pela BM&FBovespa.

    Em sentido oposto, os papéis da empresa de energia Tractebel, que passarão a integrar o Ibovespa a partir de segunda-feira (6), tinham valorização de 2,68% no mesmo horário.

    Folhainvest

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