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    Empresas aéreas dizem que melhoria depende do governo

    DE SÃO PAULO

    05/01/2014 16h39

    As empresas aéreas brasileiras divulgaram nota neste domingo (5) rebatendo a possibilidade, anunciada em entrevista à Folha pela ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, de permitir às empresas estrangeiras a operação de voos domésticos.

    A medida seria uma forma de conter um eventual "aumento abusivo" no preço das passagens durante a Copa do Mundo.

    Para ministra, aéreas estrangeiras poderão operar na Copa se houver abuso
    Preços atuais de passagens para o Mundial variam até 176%

    "O setor aéreo brasileiro tem mantido diálogo constante com o governo federal", diz a nota. Para a associação, a melhoria das operações aéreas domésticas envolve não apenas os esforços das companhias, "mas o avanço da infraestrutura aeroportuária e a revisão do sistema de tributação do combustível, 30% mais alto do que em outros países".

    A associação "ressalta também que a oferta de voos durante a Copa ainda está em discussão".

    Em dezembro, as companhias aéreas enviaram à agência reguladora do setor, a Anac, propostas para atender à demanda no período, com previsão de aumento de voos para as cidades-sede. A agência afirmou que pretende atender a todos os pedidos, a depender das limitações dos aeroportos.

    A decisão sobre o aumento de voos deve sair neste mês e, segundo a nota da Abear, "terá impacto na quantidade e preço das passagens". A associação, no entanto, não precisou se esse impacto será a redução nas tarifas aéreas.

    Segundo a assessoria de imprensa da associação, se os pedidos de ampliação da malha forem atendidos, "a expectativa das empresas" é de que os preços caiam. No entanto, segundo a entidade, há outros fatores que afetam o custo das empresas, o que impede uma definição sobre os preços antes de uma resposta da Anac.

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