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    Senado dos EUA confirma Janet Yellen como próxima presidente do Fed

    DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

    07/01/2014 10h02

    A vice-presidente do Fed (banco central dos EUA), Janet Yellen, foi confirmada pelo Senado americano nesta segunda-feira (6) como nova presidente da instituição, no momento em que o banco começa a reduzir os estímulos econômicos.

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    Yellen vai suceder Ben Bernanke, cujo segundo mandato termina em 31 de janeiro, e se tornará a primeira mulher a liderar o Fed em seus 100 anos de história.

    A nomeação da economista foi aprovada pelo Senado por 56 votos a favor e 26 contra. Ela ganhou apoio principalmente da ala de esquerda do Partido Democrata, que se mobilizou contra a primeira escolha de Barack Obama para o posto, o ex-secretário do Tesouro, Lawrence Summers.

    Indicada no início de outubro por Obama para substituir Bernanke, ela era a candidata favorita de vários economistas, entre eles o prêmio Nobel Paul Krugman.

    Brendan Smialowski/AFP
    Atual vice-presidente do banco central americano, Janet Yellen assume a presidência da instituição em 1º de fevereiro
    Atual vice-presidente do banco central americano, Janet Yellen assume a presidência da instituição em 1º de fevereiro

    ESFORÇOS

    O Fed cortou as taxas de juro para perto de zero no fim de 2008 e quadruplicou seu balanço patrimonial para mais de US$ 4 trilhões por meio de programas de aquisição de títulos a fim de reduzir os custos de empréstimos de longo prazo.

    Yellen, de 67 anos, passou anos defendendo esses esforços, argumentando que reduziriam os custos dos empréstimos e estimulariam a contratação no mercado de trabalho, impulsionando assim o crescimento econômico.

    Agora, essas políticas parecem estar funcionando: a taxa de desemprego nos EUA caiu em novembro para uma mínima de cinco anos, a 7%, e a economia cresceu no terceiro trimestre de 2013 em seu ritmo mais rápido em quase dois anos.

    A principal tarefa de Yellen no mais poderoso posto financeiro mundial será tirar o banco central do programa de estímulo, começando com a redução da compra de títulos.

    Folhainvest

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