Depois da Azul, a Avianca Brasil anunciou que estabelecerá um teto de R$ 999 por trecho para as passagens aéreas na época da Copa do Mundo.
A adoção de um limite para os bilhetes durante o mundial é uma resposta às pressões do governo para tentar coibir abusos no período.
Na semana passada, a Azul havia divulgado o teto no mesmo valor para passagens vendidas entre 12 de junho e 13 de julho.
A Avianca resolveu estender a medida não apenas para a Copa, mas para o período de fevereiro ao final de julho, incluindo vésperas de feriado.
Segundo o presidente da empresa, José Efromovich, a tarifa média hoje fica entre R$ 280 e R$ 450. Ele não soube dizer qual o percentual de tarifas vendidas acima do teto que será adotado.
Levantamento feito pela Folha em outubro encontrou bilhetes aéreos para o período da Copa dez vezes mais caros do que em outros dias.
O governo ameaçou abrir o mercado doméstico para companhias estrangeiras como forma de combater aumentos abusivo dos bilhetes.
MALHA AÉREA
Em dezembro, as companhias aéreas solicitaram 1.523 voos regulares extras para atender a demanda da Copa, no período de 6 de junho a 20 de julho. Os pedidos estão sendo analisados pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), que deve divulgar as autorizações amanhã.
A partir desta liberação da Anac é que as empresas poderão iniciar a venda dos bilhetes. O melhor momento para comprar passagens para esses voos será justamente na hora em que os bilhetes entrarem no sistema de venda das empresas.