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    Bolsa oscila perto da estabilidade após alta da Selic; juros futuros sobem

    DE SÃO PAULO

    16/01/2014 11h32

    Após ter aberto em alta, o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, oscila perto da estabilidade nesta quinta-feira (16), com os investidores à espera de indicadores econômicos dos Estados Unidos e avaliando a alta do juro básico brasileiro na noite de ontem.

    Às 11h30 (de Brasília), o Ibovespa tinha ligeira valorização de 0,01%, a 50.111 pontos. O índice era sustentado pelo avanço de 1,58% das ações mais negociadas da mineradora Vale, que representam mais de 8% do Ibovespa.

    Na noite de ontem, o Banco Central subiu o juro básico da economia brasileira, a taxa Selic, em 0,50 ponto percentual, para 10,5% ao ano. Foi a sétima alta seguida da taxa, que havia caído para um dígito em março de 2012 (para 9,75% ao ano, de 10,5% ao ano). Foi a primeira decisão sobre juros de 2014.

    Como a maior parte do mercado esperava uma elevação de apenas 0,25 ponto percentual na taxa, os contratos de juros futuros negociados na BM&FBovespa tinham alta nesta manhã. Às 11h31, o contrato mais negociado, de janeiro de 2015, avançava 1,86%, prevendo uma taxa de 10,94%.

    A elevação dos juros é um instrumento usado pelo governo para conter o consumo, uma vez que o crédito (tanto empréstimos em instituições financeiras quanto parcelamentos em lojas, por exemplo) fica mais caro. E, com menos demanda, a inflação tende a ceder.

    No exterior, o mercado aguardava pela divulgação, por volta de 11h30 (de Brasília), do número de pedidos de auxílio-desemprego registrados nos EUA na semana passada, assim como os dados de inflação ao consumidor americano em dezembro. Mais tarde, às 13h, será divulgado o nível da atividade econômica da Filadélfia em janeiro.

    CÂMBIO

    No câmbio, o dólar à vista, referência no mercado financeiro, tinha alta de 0,86% em relação ao real, às 11h31, cotado em R$ 2,369 na venda. No mesmo horário, o dólar comercial, usado no comércio exterior, subia 0,50%, a R$ 2,368.

    Mais cedo, o Banco Central do Brasil promoveu sua intervenção programada no mercado de câmbio, que ocorre diariamente através da venda de 4 mil contratos de swaps cambiais tradicionais. Hoje, esta operação movimentou, ao todo, US$ 198,3 milhões.

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