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    Dilma diz que países emergentes seguirão sendo "fundamentais"

    DE SÃO PAULO

    24/01/2014 11h45

    A presidente Dilma Rousseff disse, em discurso no Fórum Econômico Mundial, em Davos, que os países emergentes vão continuar desempenhando um papel fundamental e estratégico na economia mundial.

    A presidente disse que são precipitadas as análises de curto prazo que apontam um declínio dos mercados emergentes após a retomada do crescimento nos países desenvolvidos. "É apressada a tese segundo a qual, depois da crise, as economias emergentes serão menos dinâmicas."

    "Serão muito dinâmicas porque lá estão grandes oportunidades, até porque os fluxos atuais de investimento e comércio e as elevadas taxas de emprego e o horizonte de oportunidades destas economias apontam em outra direção, na direção das oportunidades", argumentou.

    OPORTUNIDADES

    Dilma também destacou as oportunidades de investimento no Brasil e citou estatísticas com as quais explicou o arrefecimento da economia brasileira e apostou pelo futuro que se encontra em setores como de transporte, energia, saúde e educação.

    "O Brasil é hoje uma das mais amplas fronteiras de oportunidades de negócios. Nosso sucesso nos próximos anos estará associado à parceria com os investidores do Brasil e de todo mundo."

    "Meu governo adotou medidas para estreitar ainda mais essa relação. Aspectos da conjuntura recente não devem obscurecer essa realidade", acrescentou.

    INFLAÇÃO

    Dilma afirmou que o controle da inflação e o equilíbrio das contas públicas são "requisitos essenciais para assegurar a estabilidade econômica".

    "A estabilidade da moeda é hoje um valor central do nosso país, da nossa nação".

    O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), a inflação oficial do país, fechou 2013 em 5,91% -abaixo do teto da meta do governo, de 6,5%, mas acima do esperado pelo mercado, que previa alta entre 5,82% e 5,83%.

    Em sua fala, Dilma disse que as despesas do governo federal estão sob controle e disse que a meta do superavit primário de 2014 será condizente com a política de redução do endividamento público.

    De acordo com ela, o objetivo do governo é tornar a economia brasileira cada vez mais competitiva, o que demanda uma gestão cada vez melhor dos recursos públicos, reduzindo a burocracia.

    Ela prometeu aumentar a taxa de investimento em relação ao PIB para sustentar o crescimento no longo prazo.

    Mais cedo, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, afirmou que o ciclo de aperto iniciado no ano passado ajudou reduzir a inflação no país, mas que é preciso avançar nessa direção.

    Com agências de notícias

    Folhainvest

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