Os EUA venderam 15,5 milhões de carros em 2013, um crescimento de 8% na comparação com 2012. Os dados são da Nada, a associação dos distribuidores de veículos do país, que encerra hoje seu congresso anual, em New Orleans (EUA).
"2013 foi o melhor ano desde a crise de 2008", definiu Forrest McConnell, novo presidente da Nada, que assumiu o posto durante o evento. O lucro médio dos atuais 16.500 concessionários norte-americanos foi de US$ 1 milhão, cerca de 25% maior que no ano anterior, segundo a entidade.
A GM ficou com a maior fatia do mercado dos EUA com 17,9%, seguido por Ford (15,9%) e Toyota (14,3%).
Para 2014, a previsão da Nada é de alta de 8% nas vendas, atingindo cerca de 16,4 milhões de carros.
Segundo McConnell, o crescimento continuará nos próximos três anos, com "um excelente 2015", mas o ritmo deve diminuir em 2017.
"O aumento da taxa de juros e o investimento que os concessionários fizeram na renovação da estrutura terá um impacto mais forte nesse período e as vendas podem não ser tão altas", explica.
O recorde nos EUA foi em 2000, quando foram vendidos 17,3 milhões de carros. Para McConnell, esse número não deve ser superado. "Foi quando o mercado distribuiu crédito para quem não podia pagar, justamente o que gerou a crise".
A rede de concessionários nos EUA emprega hoje 1 milhão de pessoas e responde por 14% de todo a tax sale do país, o imposto cobrado em toda venda de produto.
O repórter RICARDO RIBEIRO viajou a convite da Fenabrave