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    OGX, de Eike, decide rever venda de campos de gás no Maranhão

    RENATA AGOSTINI
    DE BRASÍLIA

    17/02/2014 03h00

    A petroleira OGX, de Eike Batista, decidiu rever a venda de seus campos de gás no Maranhão, operação anunciada no final de outubro.

    Na ocasião, a empresa comunicou o repasse da área para o fundo Cambuhy, de Pedro Moreira Salles, por R$ 200 milhões. Agora, a petroleira, que foi renomeada para OGPar, decidiu abrir um processo competitivo e buscar novas ofertas para a área.

    A decisão consta no plano de recuperação judicial da OGX, apresentado na sexta e que prevê a conversão da dívida de US$ 5,8 bilhões da empresa em ações e sua capitalização em US$ 215 milhões.

    A petroleira optou por promover um leilão para a venda dos campos. Ele ocorrerá até 15 dias após a aprovação do plano pela Justiça.

    Antes, o plano ainda terá de passar pela assembleia de credores, em que cada real de dívida da petroleira valerá como um voto. Pela lei, se for reprovado, a empresa terá de pedir falência.
    O lance mínimo será o já oferecido pela Cambuhy, de R$ 200 milhões.

    A venda refere-se à fatia de 67% que a petroleira possui na OGX Maranhão, que, como outras empresas do "império X", foi rebatizada, para Parnaíba Gás Natural. Lá, é sócia da Eneva (ex-MPX), companhia de energia vendida por Eike ao grupo alemão E.ON.

    A OGX também anunciou a devolução de diversas áreas de petróleo à ANP (Agência Nacional de Petróleo), entre os quais os campos de Tubarão Tigre, Gato e Areia.

    Elas já não recebiam investimentos desde que empresa entrou em crise financeira.

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