Os seguros patrimoniais para pequenas empresas, que têm como objetivo cobrir incêndios ou roubos, estão ficando cada vez mais específicos.
Entre as opções, há planos para bares, restaurantes e padarias. Um seguro de floricultura da Liberty, por exemplo, pode ter cobertura para danos a mercadorias ou furto de arranjos em trânsito.
Felipe Smith, diretor-executivo da Tokio Marine, que lançou na última semana um seguro para clínicas e consultórios, afirma que o objetivo é aproximar pequenos empresários oferecendo coberturas que se adequam às necessidades deles.
Entre as opções de cobertura, está o reembolso de custos com advogados em caso de erros.
José Luiz Romero, 42, contratou um seguro da SulAmérica para o restaurante Real Astoria, no Rio de Janeiro, ao custo de cerca de R$ 5.000 ao ano.
Romero diz que um atrativo do seguro é a cobertura que garante o percurso feito por manobristas da entrada do restaurante ao estacionamento.
Até o momento, afirma, ainda não foi preciso acionar a seguradora.
Segundo Wesley Mendes, professor da Fundação Getulio Vargas, o lançamento desses produtos é uma forma de tentar diminuir o desconhecimento entre empresas e clientes que existe no setor.
Para ele, os seguros podem diminuir de forma significativa os riscos em empresas menores, especialmente por elas não terem profissionais dedicados a monitorá-los. (FO)
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