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    Agência S&P agora rebaixa nota de mais 13 empresas brasileiras

    DE SÃO PAULO

    26/03/2014 03h13 Erramos: o texto foi alterado

    Depois de rebaixar a nota dos títulos da dívida brasileira e das empresas Petrobras, Eletrobras e Samarco, nesta quarta-feira (26) foi a vez de a agência Standard & Poor's anunciar o corte na classificação de mais 13 companhias.

    As seguintes empresas, todas ligadas ao setor financeiro, tiveram a avaliação de seus títulos rebaixada pela companhia norte-americana de classificação de risco: Caixa Econômica Federal, Itaú Unibanco, BNDES, Bradesco, Banco do Brasil, Santander, Itaú BBA, HSBC, Citibank, Banco do Nordeste, SulAmérica, SulAmérica Companhia Nacional de Seguro e Allianz.

    Com exceção da SulAmérica, as companhias que foram rebaixadas continuam com o grau de investimento, ou seja, o selo de bom pagador concedido pela agência americana. Os papéis da seguradora estavam no grau especulativo (com probabilidade maior de calote) antes mesmo da nova decisão da S&P.

    Segundo a Standard & Poor's, a decisão de diminuir as notas das 13 companhias se deve ao fato de os portfólios de crédito e investimento estarem "altamente expostos" ao títulos do governo brasileiro.

    "Essas entidades também estão expostas às dinâmicas da economia brasileira", completou.

    Além disso, a S&P colocou sob perspectiva negativa as notas de 26 companhias. Isso significa que elas poderão também ser rebaixadas nos próximos meses.

    A lista das empresas que estão sob risco de rebaixamento é formada por Banco ABC Brasil, BMG, PNB Paribas, BTG Pactual, Banrisul, Daycoval, Fibra, Banco do Estado do Pará, Banco Gerador, Banco Original, Banco Mercantil do Brasil, Banco Intermedium, Banco Original do Agronegócio, Banco Pine, Pan, Safra, Votorantim, Safra, BRB, BM&FBovespa, BES, BDMG, Paraná Bancos, J. Malucelli Seguradora, J. Malucelli Resseguradora e Votorantim Finanças.

    Na segunda-feira (24), a S&P reduziu a nota de risco do Brasil de "BBB" para "BBB-", o nível mais baixo do chamado grau de investimento.

    Isso significa que, apesar de ainda ser considerado um mercado seguro para investir, a instituição está menos confiante na capacidade do país de honrar seus compromissos financeiros.

    No dia seguinte ao anúncio, no entanto, o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, reagiu bem, com alta de 0,39%, o sétimo pregão consecutivo de valorização.

    O dia tranquilo no mercado ocorreu em grande medida, de acordo com analistas, porque os investidores já esperavam que o rebaixamento fosse feito em algum momento.

    E, nesse cenário, os preços dos ativos brasileiros, como ações, já vinham sofrendo descontos. No ano, até terça-feira, o Ibovespa caía 6,46%.

    Editoria de Arte/Folhapress
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