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    Gol recebe autorização para ter 14 voos semanais entre Brasil e Chile

    DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

    07/04/2014 09h05

    A empresa Gol recebeu autorização da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) para ter 14 frequências semanais ligando o Brasil ao Chile.

    Com a autorização, publicada no "Diário Oficial da União" desta segunda-feira, a Gol irá retomar a rota que liga o Brasil à capital chilena, Santiago.

    A segunda maior empresa aérea do Brasil em participação de mercado já havia informado no fim de março que pretendia retomar a rota em julho deste ano, dentro de sua estratégia de elevar voos internacionais.

    Em março, a empresa informou que planejava elevar sua oferta de voos internacionais em até 8%, com o aumento de frequências já existentes e criação de novas rotas.

    Desde então, a empresa já anunciou ter feito uma solicitação formal à Anac para operar voos regulares entre Campinas (SP) e Miami, nos Estados Unidos.

    BOEING

    Na última sexta-feira (4), a Gol recebeu o sexto avião 737-800, da Boeing, adaptado para operar com melhor desempenho em pistas curtas, como a do aeroporto Santos Dumont, no Rio, e a de Congonhas, em São Paulo.

    O avião pode operar com 20% mais carga ou passageiros do que o modelo original, segundo a Boeing -o que fará com que a Gol gere mais receita com o mesmo custo operacional.

    As mudanças atendem, principalmente, às demandas da ponte aérea Rio-São Paulo, em que os aviões, em geral, não operam com sua capacidade total devido às condições das pistas.

    Enquanto a média das pistas em aeroportos americanos é de 2,7 km, cerca de metade das pistas no Brasil tem menos de 1,8 km. Em Congonhas, uma das pistas tem 1,4 km, e, no Santos Dumont, o comprimento é de 1,2 km.

    As mudanças que permitirão gerar mais receita vêm num momento crucial para a Gol, que registrou resultados negativos pelo oitavo trimestre seguido, no fim de 2013.

    Apesar de os prejuízos terem recuado 96% no quarto trimestre de 2013 -principalmente por meio do aumento de preços de passagens e cortes de voos e funcionários-, a empresa ainda teve perdas de R$ 19,3 milhões.

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