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    Lucro do Bradesco sobe 18% e atinge R$ 3,443 bilhões no 1º trimestre

    ANDERSON FIGO
    MARIANA BARBOSA
    DE SÃO PAULO

    24/04/2014 07h40

    Com redução da inadimplência, o Bradesco iniciou 2014 com lucro líquido de R$ 3,443 bilhões entre janeiro e março, crescimento de 18% em relação ao mesmo período do ano anterior.

    Em bases recorrentes, que exclui ganhos e perdas extraordinários, o lucro do segundo maior banco privado do país foi de R$ 3,473 bilhões.

    Com isso, o retorno anualizado sobre o patrimônio líquido (ROAE), uma medida de rentabilidade, subiu de 19,5% no fim do primeiro trimestre de 2013 para 20,5% em março deste ano.

    Segundo o Bradesco, o cenário continua desafiador. "O processo de redução de estímulos monetários por parte do banco central norte-americano e a desaceleração da economia chinesa geram desafios aos países emergentes", cita o relatório do banco.

    "Nesse sentido, ações positivas que procurem diferenciar o Brasil de outras nações devem ser vistas favoravelmente. O reforço do compromisso fiscal e a continuidade do combate à inflação estão entre essas ações e constituem condição necessária para o crescimento econômico do País", acrescenta.

    Editoria de Arte/Folhapress

    FINANCIAMENTOS

    Nos primeiros três meses do ano, os financiamentos do Bradesco totalizaram R$ 432,297 bilhões, avanço de 10,4% sobre o primeiro trimestre de 2013.

    O aumento foi guiado pelo bom desempenho das operações com pessoas físicas –R$ 132,652 bilhões do total–, que subiram 11,5% no período.

    Já as operações com as pessoas jurídicas (empresas), cresceram 9,9% na comparação anual, somando R$ 299,645 bilhões.

    Na comparação com o quarto trimestre do ano passado, os financiamentos do Bradesco caíram R$ 573 milhões (4,2%).

    O banco manteve a expectativa de crescimento da carteira de crédito entre 10% e 14% em 2014.

    CALOTES

    A inadimplência superior a 90 dias teve queda, indo de 3,5% em dezembro de 2013 para 3,4% no fim do mês passado. Em relação ao primeiro trimestre do ano passado, a redução foi de 0,6 ponto percentual.

    "A queda da inadimplência ao menor patamar em cinco anos se deve a uma mudança no perfil do crédito, com crescimento de linhas de menor risco, como crédito consignado (desconto em folha) e imobiliário", diz Luiz Carlos Angelotti, diretor de relações com investidores do Bradesco.

    Com inadimplência menor, o banco reduziu as despesas de provisões para calotes, na comparação anual. Entre janeiro e março, a cifra totalizou R$ 2,861 bilhões, abaixo dos R$ 3,109 bilhões vistos um ano antes.

    Folhainvest

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