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    Lucro da Caixa cresce 15,3% com alta do crédito, mas inadimplência avança

    EDUARDO CUCOLO
    DE BRASÍLIA

    21/05/2014 12h04

    A Caixa Econômica Federal registrou forte avanço no crédito no primeiro trimestre de 2014, com impactos sobre lucro, receitas e inadimplência.

    O banco estatal lucrou R$ 1,5 bilhão nos três primeiros meses do ano, alta de 15,3% em relação ao mesmo período do ano passado.

    A carteira de crédito da instituição cresceu 33% na mesma comparação, com saldo de R$ 519,8 bilhões. Segundo a Caixa, o banco foi responsável por quase 60% do aumento no crédito em todo o sistema financeiro nacional. Com isso, alcançou participação de mercado de 18,6%.

    No primeiro trimestre, foram liberados R$ 94,2 bilhões em financiamentos, 9,8% acima do mesmo período de 2013.

    Também foi destaque o aumento dos ganhos da instituição com operações de títulos e valores mobiliários (51,3% em 12 meses) e com prestação de serviços e tarifas (13,4%). Esse último resultado, segundo o banco, foi influenciado pelo aumento do volume de negócios com clientes.

    INADIMPLÊNCIA

    O índice de inadimplência totalizou 2,6%, alta de 0,3 ponto porcentual em relação ao final de 2013. O índice de Basileia encerrou o período em 13,7%.

    A carteira de crédito habitacional atingiu saldo de R$ 284,3 bilhões, com alta um pouco abaixo da média da sua carteira total (29,1%).

    O crédito comercial (saldo de R$ 180,6 bilhões) teve crescimento de 35,3%, incluindo pessoas físicas e jurídicas. Para infraestrutura, o aumento foi de 50,9%.

    OUTROS BANCOS

    A Caixa é o último dos grandes bancos a divulgar os dados do terceiro trimestre. Na maior parte dos casos, as instituições tiveram avanço no lucro e redução da inadimplência.

    O Santander Brasil foi a exceção, ao apurar redução de 6% no lucro do primeiro trimestre, para R$ 1,428 bilhão.

    O Itaú teve o maior resultado, R$ 4,419 bilhões, um aumento de 27,28% em relação a igual período do ano passado. Em seguida ficaram Bradesco (R$3,443 bilhões) e Banco do Brasil (R$ 2,678 bilhões).

    Editoria de Arte/Folhapress
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