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    Exportações da China crescem 7% em maio

    DO VALOR

    08/06/2014 16h58

    As exportações da China se recuperaram em maio do desempenho fraco dos últimos três meses ao registrar um avanço de 7% na comparação com o mesmo período do ano passado. Ao todo, as vendas ao exterior somaram US$ 195,47 bilhões.

    Em abril, o crescimento havia sido de 0,9%, depois de duas quedas consecutivas (6,6% em março e 18,1% em fevereiro).

    As importações, no entanto, registraram baixa de 1,6% em maio e chegaram a US$ 159,550 bilhões, segundo dados da Administração Geral de Alfândegas. Com isso, o superavit comercial ficou nos US$ 35,920 bilhões.

    Os dados acumulados nos primeiros cinco meses do ano mostram que as compras e as vendas da China ao exterior aumentaram em conjunto 0,2%, um número que ainda está muito abaixo do objetivo para este ano do governo chinês neste âmbito, que é de 7,5%.

    O resultado da balança comercial chinesa é observado com atenção por investidores em todo o mundo porque é um indicador do ritmo de atividade na segunda maior economia do mundo.

    Os dados têm especial importância para o Brasil, já que a China é a principal parceira comercial do país. Os chineses compram cerca de 20% dos produtos brasileiros vendidos no exterior.

    O desempenho tímido do comércio exterior chinês neste início de ano se deve fundamentalmente à queda das exportações nos primeiros meses do ano, de janeiro a maio sofreram uma baixa de 0,4%, enquanto as importações cresceram 0,8% nesse mesmo período.

    As exportações durante os primeiros meses do ano passado, no entanto, foram extremamente altas já que várias empresas chinesas aproveitaram os canais comerciais para movimentar dinheiro rumo à China continental, já que as transações de capitais estão fortemente controladas.

    Enquanto neste ano o gigante asiático aumentou o volume de seu comércio exterior com todos seus principais parceiros comerciais, registrou queda de 33% nos intercâmbios com a região autônoma especial de Hong Kong, onde se detectaram a maioria das fraudes em faturas do ano passado.

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