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    Serviços de catálogos virtuais querem ser o 'Google das indústrias'

    FILIPE OLIVEIRA
    DE SÃO PAULO

    09/06/2014 03h00

    Quem quer comparar preços e modelos de celular pela internet pode apenas fazer uma busca no Google. Para que indústrias encontrem bombas, válvulas ou guindastes, o processo é bem mais complicado. Por isso, empresas estão apostando na criação de catálogos virtuais de fornecedores.

    A BrasilSpec tem 250 companhias no cadastro, com 450 categorias. O custo mensal para quem quer expor seus produtos no site da empresa varia entre R$ 800 e R$ 2.500, dependendo da categoria, diz Andrey Sanches, fundador da empresa.

    Os itens são encontrados por um buscador. A companhia também tem opções para filtrar os resultados e oferecer itens com especificações mais precisas.

    Para iniciar o negócio, em dezembro do ano passado, foram investidos cerca de
    R$ 200 mil. A previsão de faturamento para o primeiro ano é de R$ 1,3 milhão.

    A Equipaindustria é outra empresa que busca colocar clientes do setor industrial em evidência na internet.

    Para isso, ela cria páginas para a exposição de cada produto oferecido pelos clientes. O objetivo é que essas páginas sejam localizadas principalmente em pesquisas em buscadores como o Google, explica Carlos Gaspar, 50, sócio da Equipaindustria.

    Raquel Cunha/Folhapress
    Andrei Sanches, do site Brasil Spec, que recebeu investimento de R$ 200 mil e quer faturar R$ 1,3 milhão em um ano
    Andrey Sanches, do site BrasilSpec, que recebeu investimento de R$ 200 mil e quer faturar R$ 1,3 milhão em um ano

    "Hoje, uma das maiores dificuldades que o empresário tem é colocar seus produtos em relevância. A maioria das empresas tem um site, mas ele não aparece em buscas na internet", afirma.

    A página também tem ferramentas para gerenciar pedidos de orçamento. Há 380 companhias no cadastro.

    Segundo Marcos Hashimoto, professor da Fundação Vanzolini, esse tipo de negócio atende à necessidade do mercado de ter agilidade na busca por informações. O desafio é encontrar quem esteja disposto a dedicar tempo para preencher informações necessárias dos catálogos.

    "Se o serviço não consegue um portfólio de produtos bem completo, não consegue atrair clientes para comprar das empresas listadas nem tem apelo para que novas empresas cedam informações sobre seus produtos.

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