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    Fisco diz reforçar fiscalização nas fronteiras do sul

    DE SÃO PAULO

    15/06/2014 02h00

    Funcionários da Receita Federal, policiais federais e rodoviários temem a entrada de mais produtos contrabandeados, como cigarros, bebidas e eletroeletrônicos, além de armas e drogas durante o período da Copa do Mundo.

    A situação é agravada pela falta de estrutura e fronteiras precárias do país. As rotas de maior risco estão na fronteira com Bolívia, Paraguai, Colômbia e Venezuela, segundo entidades dos servidores do Fisco e PF, informa reportagem deste domingo (15) da Folha.

    "Com ingresso de mais pessoas, carros, ônibus e fiscalização insuficiente, os riscos aumentam durante um evento da proporção da Copa", afirma Moisés Hoyos, diretor de assuntos aduaneiros do Sindireceita (sindicato de analistas tributários).

    OUTRO LADO

    A Receita Federal afirma que diversas ações foram planejadas em parceria com outras entidades em aeroportos do país. O incremento de pessoal ocorreu em portos e pontos de fronteira terrestres, mas não de modo linear. Isso ocorreu em função de jogos, programação de entrada de delegações e torcedores.

    A Receita afirma ter feito cursos especiais, teóricos e práticos, para as equipes de reforço que trabalharão no controle aduaneiro em diversos pontos do país.

    Em relação às fronteiras, diz ter dado "especial atenção às atividades de vigilância e repressão na região de fronteira do Sul e rodovias internas e às vias de ligação com as demais regiões do país", porque a área é a mais movimentada do Brasil -em viajantes, volume de cargas e por apresentar "grande propensão à atividades de contrabando e descaminho".

    Segundo a Polícia Rodoviária Federal, há um plano para atuar nas 12 cidades-sede da Copa, mas "sem prejuízo de atividades desenvolvidas na área de fronteira".

    São 10 mil policiais rodoviários federais envolvidos na operação, sendo 30% deles e 1.500 carros para garantir a segurança das cidades-sede.

    A PRF também afirma que 30 cães farejadores devem auxiliar na busca por armas e drogas durante fiscalizações "que envolvem aglomerações de pessoas, como nas fiscalizações de ônibus e em estabelecimentos às margens da rodovia onde houver transmissão de jogos da Copa".

    Procurada, a Polícia Federal não forneceu informações sobre o assunto. (CR)

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