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    Siemens e Mitsubishi desafiam GE com oferta por Alstom

    DA REUTERS

    16/06/2014 17h29

    A alemã Siemens e a japonesa Mitsubishi Heavy Industries apresentaram uma proposta conjunta pela francesa Alstom nesta segunda-feira (16) que incluiu 7 bilhões de euros (US$ 9,5 bilhões) em dinheiro.

    A proposta desafia uma oferta General Electric.

    Sob o acordo, a Siemens fez a oferta para comprar o negócio de turbinas a gás da Alstom por 3,9 bilhões de euros em dinheiro, e a Mitsubishi para comprar participações em ativos de energia da Alstom, incluindo equipamentos de energia hidrelétrica e de rede, a serem realizadas em joint ventures separadas.

    A Mitsubishi injetaria 3,1 bilhões de euros em dinheiro na Alstom e assumiria uma participação de até 10% na empresa francesa.

    ENERGIA

    A corrida para adquirir os negócios de energia da companhia francesa fabricante de trens e turbinas entrou em uma semana crucial.

    No dia 23 de junho acaba o prazo estabelecido pela GE para uma decisão sobre a sua proposta de 12,4 bilhões de euros por todo o negócio de energia da Alstom, que inclui os negócios de energia térmica, de energias renováveis e de redes de energia.

    O governo francês criticou a proposta da GE e deu a si mesmo poderes para vetar um acordo com o fundamento de que não quer que a Alstom, uma empresa inovadora e grande empregadora, venda a maior parte de seus negócios para uma empresa estrangeira, sem o Estado ter uma opinião sobre isso.

    O governo também tentou negociar melhores ofertas e alianças para preservar a Alstom como competidora em ambos setores de transportes e energia.

    Ele vê ambas indústrias nacionais como vitais no momento em que o desemprego está acima de 10% e um número cada vez maior de eleitores está se voltando para a extrema direita.

    A EMPRESA

    A Alstom, mais conhecida no exterior por fazer trens de alta velocidade, emprega 18 mil pessoas na França, ou cerca de um quinto de sua força de trabalho.

    A empresa foi resgatada pelo Estado há uma década e, desde então, dependeu principalmente de encomendas públicas para equipamentos de energia e transporte ferroviário.

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