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    Preço do álcool deve continuar em baixa até outubro, diz Sincopetro

    THIAGO SANTOS
    DO "AGORA"

    18/06/2014 12h00

    O preço do álcool deverá continuar em baixa, pelo menos, até o fim de outubro nos postos.

    A afirmação é do presidente do Sincopetro (sindicato que representa os donos de postos), José Alberto Paiva Gouveia.

    Ele explica que há hoje um estoque excessivo do combustível nas usinas e uma procura menor dos consumidores.

    "O usineiro precisa vender mais e, por isso, está baixando os preços."

    O alto estoque é explicado também pelo início da safra de cana-de-açúcar. Outro ponto é a queda das exportações de açúcar, que obriga os usineiros a destinar mais cana para a produção de combustível.

    Segundo Gouveia, o fim da safra, entre outubro e novembro, deverá fazer com que os preços voltem a subir no fim deste ano.

    A redução na procura é explicada por um orçamento mais apertado dos consumidores, de acordo com o presidente do sindicato.

    Edson Silva/Folhapress
    Posto de combustível em Franca (SP) com etanol a R$ 1,85 em abril; a cidade é a primeira da região a apresentar queda de preços na safra 2014/2015
    Posto em Franca (SP) em abril; cidade é a 1ª da região a apresentar queda de preços na safra 2014/2015

    MELHOR OPÇÃO

    A reportagem pesquisou os preços do álcool e da gasolina em 19 postos da capital.

    Em todos eles, abastecer com o álcool ainda é mais vantajoso do que coma gasolina.

    Para saber se o álcool compensa,é preciso dividir o preço do litro do etanol pelo valor do litro da gasolina.

    O resultado deve ser menor do que 0,7 para que o álcool seja mais vantajoso.

    Na pesquisa do Agora, a menor diferença entre os preços foi encontrada no Autoposto Cidade, na região central.

    A maior foi no Autoposto Caconde, também na região central. Quanto maior a diferença, mais o álcool compensa.

    Segundo a FGV (Fundação Getulio Vargas), o preço do etanol caiu 1,89% na segunda semana deste mês, emrelação ao mesmo período de maio.

    Na primeira semana de junho já houve uma queda de 1,12%.

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