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    Tráfego em aeroportos caiu 4% nas cidades-sede na Copa

    MARIANA BARBOSA
    DE SÃO PAULO

    17/07/2014 02h00

    O caos aéreo passou longe dos aeroportos nesta Copa. Os aeroportos ficaram bastante cheios nas cidades-sede em dias de jogo e, tirando um esperado nevoeiro no Santos Dumont ou Porto Alegre, não houve maiores atrasos ou problemas de malha.

    Um dos principais motivos foi a demanda menor que a esperada. O número de pousos e decolagens nos aeroportos durante os dias de jogos na Copa foi 4% menor do que um mês antes, segundo levantamento feito pela Folha com base nos boletins diários de tráfego aéreo, de 12 de junho a 13 de julho, publicados pelo
    Departamento de Controle do Espaço Aéreo.

    A comparação é com a média do movimento de pousos e decolagens no mesmo dia da semana no mês anterior.

    "Houve uma grande concentração em alguns dias, mas a economia estava devagar durante a Copa, o que afetou o movimento como um todo", disse à Folha o chefe da sala master montada para fazer o gerenciamento do tráfego aéreo durante a Copa, brigadeiro Gustavo Adolfo Camargo de Oliveira.

    Editoria de Arte/Folhapress

    A aviação comercial regular realizou 21.261 movimentos nos aeroportos das cidades-sede em dia de jogo, 9% menos do que na média para o mesmo dia da semana nas quatro semanas anteriores.

    A maior queda foi verificada no movimento de helicópteros: 39%. Foram 1.857 pousos e decolagens nas cidades-sede em dias de jogo.

    A aviação privada, empatou: foram 5.823 movimentos, o mesmo que um mês antes. O único segmento que cresceu foi o de fretamento: 2.962 movimentos, alta de 204%.

    Ao longo da Copa houve apenas três dias de pico, mas que não foram mais intensos do que em Carnavais e feriados de fim de ano. Só em oito dias durante a Copa a movimentação de aeronaves nos aeroportos das cidade-sede em dias de jogo ficou aquém da média do mesmo dia da semana no mês anterior.

    O maior pico em um único aeroporto foi registrado no Galeão na final (domingo 13).

    Mas a cidade que recebeu mais voos em um único dia foi Belo Horizonte (Pampulha e Confins), na derrota do Brasil para a Alemanha.

    "O movimento no dia da final foi similar ao que o Galeão costumava receber em carnavais e festas de fim de ano até 2007", diz Oliveira. De lá pra cá, o aeroporto perdeu espaço, sobretudo para o Santos Dumont.

    Em Brasília, do ponto de vista operacional, o dia do 4 a 1 contra os Camarões foi o pior para o tráfego aéreo. No momento mais crítico, havia 67 jatinhos na fila aguardando liberação e a demora chegou a quatro horas.

    Após esse jogo, houve reforço de pessoal e de equipamentos e mudanças de procedimento. Os jatinhos passaram a sair com hora marcada e a partir de então não houve maiores problemas.

    Colaborou MARCELO SOARES, de São Paulo

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