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    Empresário diz que rotina dupla o fez perder 8 quilos

    FILIPE OLIVEIRA
    DE SÃO PAULO

    20/07/2014 03h05

    Danilo Pereira, da Espetinhos Mimi, diz que só deverá manter a rotina atual de empregado e empregador por mais um ano.

    "Perdi 8 quilos desde que comecei meu negócio. É muito desgastante. No ano que vem a loja deve faturar o suficiente para eu poder contratar um gerente. Ou vou reavaliar meus planos", afirma.

    Consultores dizem que é válido acumular emprego e empresa própria na hora de começar um negócio. Mas, se quiser crescer, o empreendedor precisará se dedicar só à sua empresa em algum momento.

    Irani Cavagnoli, coautor do livro "Papo Empreendedor" (editora Dsop), diz acreditar que o planejamento do empreendimento pode ser feito enquanto se é empregado, porque a atividade não depende tanto de horários.

    Quando a empresa entra no mercado, é possível adiar a saída do emprego trazendo sócios e funcionários que cuidem da sua administração. Mas manter essa divisão no longo prazo é insustentável, devido ao desgaste físico e ao pouco tempo, afirma.

    Pablo Neves, 36, foi só empresário por um ano, quando começou a criar o SuperAgendador, ferramenta para que clientes de salões de beleza marquem horários pela internet.

    Quando a operação da empresa ficou mais automatizada e exigiu menos de sua presença, ele voltou ao mercado de trabalho como gerente de uma empresa de hardware.

    Um sócio cuida da operação mais de perto. Neves abriu mão de tirar dinheiro da empresa por um tempo para que ela tenha recursos para crescer.

    "O negócio não dava um lucro gigantesco para pagar a mim, meu sócio e os funcionários", diz.

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