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    Para elevar vendas do grupo, unidades do Extra podem virar Pão de Açúcar

    DA REUTERS

    24/07/2014 15h05

    O Grupo Pão de Açúcar está analisando a transformação de alguns supermercados da rede Extra em unidades da bandeira Pão de Açúcar, dentro do plano de explorar melhor seus diferentes formatos para elevar vendas.

    Em teleconferência com analistas nesta quinta-feira, o presidente-executivo da companhia, Ronaldo Iabrudi, afirmou que a investida poderá ser feita ainda este ano, e que segue a ascensão de poder aquisitivo observada em algumas regiões.

    Rivaldo Gomes - 6.jan.12/Folhapress
    Supermercado Pão de Açúcar, na Lapa, zona oeste de São Paulo
    Pão de Açúcar, na Lapa, zona oeste de São Paulo
    Eduardo Anizelli/Folhapress
    Consumidores em loja do Extra da avenida Washington Luiz, em São Paulo
    Consumidores em loja do Extra em São Paulo

    O GPA é voltado para um público de classe mais alta.

    ASSAÍ

    Questionado sobre a possibilidade de transformar hipermercados em unidades da rede de atacarejo Assaí –que vêm registrando crescimento expressivo de receita–, Iabrudi afirmou que, para o formato, a análise é sobre a possibilidade de diminuir os espaços destinados às lojas, implementando galerias junto aos estabelecimentos.

    "(Com o plano) conseguimos otimizar o ativo e conseguimos levar fluxo de clientes", afirmou.

    Segundo Iabrudi, o GPA deverá entregar sua meta de abertura de lojas e expansão de metros quadrados com "pouco menos" de R$ 2 bilhões no ano, cifra divulgada anteriormente como o investimento previsto para 2014.

    EMPREGO

    O Grupo Pão de Açúcar encerrou junho com 3 mil funcionários a menos que no primeiro trimestre, em um estratégia de aumento de produtividade e que ocorreu com a decisão da companhia de acabar com operação de lojas 24 horas, além de sazonalidade.

    O diretor financeiro da companhia, Christophe Hidalgo, disse em entrevista à agência Reuters nesta quinta-feira que a empresa está em "exercício contínuo de ganhos de produtividade", citando especialmente áreas administrativas e de serviços de suporte conhecidas como "back office" e os centros de distribuição.

    No mês passado, o Brasil registrou a pior abertura de vagas formais de trabalho para o mês desde 1998, em resultado que fez o governo reduzir de maneira expressiva a previsão de geração de empregos neste ano.

    Maior empregador privado do país, o GPA informou em resultado divulgado na véspera que fechou o segundo trimestre com 154 mil funcionários, ante 157 mil no fim de março deste ano, números que incluem a Via Varejo.

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