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    Gol pretende aderir a programa de aviação regional

    DA REUTERS

    28/07/2014 15h57

    A companhia aérea Gol pretende participar do plano do governo federal para expansão da aviação regional brasileira.

    Mas isso vai depender das regras que regularão a atividade das empresas no segmento, afirmou o vice-presidente financeiro da empresa, Edmar Lopes, nesta segunda-feira (28).

    Questionado por analista do setor se a empresa vai aderir ao Programa de Desenvolvimento da Aviação Regional (PDAR), Lopes respondeu: "Sim, mas depende da regulamentação. Mas até o momento as prévias mostram claramente que nos enquadraremos para termos direito a essa subvenção", disse.

    O governo federal publicou mais cedo medida provisória que cria o PDAR, mas o programa ainda precisa ser regulamentado.

    A Secretaria de Aviação Civil (SAC), responsável pelo plano que prevê subsídios para empresas que aderirem ao programa, deve divulgar mais detalhes à imprensa na terça-feira.

    REGULAMENTAÇÃO

    "Olhamos com bons olhos a questão do estímulo à aviação regional. Traz mais passageiros para o sistema como um todo, mas precisamos ver a regulamentação", acrescentou o executivo.

    Mais cedo, a Gol divulgou que teve alta de 27% na receita por passageiro no segundo trimestre sobre o mesmo período do ano passado, o que fazia as ações da segunda maior companhia aérea do Brasil dispararem mais de 5% na Bovespa às 12h50.

    Segundo Lopes, o nível de confiança da diretoria da Gol nas estimativas de desempenho da companhia para 2014 "aumentou bastante nas últimas semanas".

    RECEITA

    A empresa divulgou no início do ano estimativa de alta de pelo menos 10% na receita operacional medida pelo indicador "Rask" e queda entre 3% e 1% na oferta de voos domésticos no Brasil.

    No primeiro semestre, a oferta da empresa no mercado doméstico encolheu 2,2%, enquanto a demanda subiu 9%. O executivo não citou qual foi a performance de Rask no primeiro semestre.

    Apesar da maior confiança nas previsões de desempenho da empresa em 2014, Lopes afirmou que o cenário para o segundo semestre indica "volatilidade".

    "Temos mantido (as perspectivas). O segundo semestre está apenas no início. Temos cenário de eleições e vários setores têm acusado queda na atividade econômica", disse o executivo, acrescentando que o panorama da indústria de aviação está mais saudável que nos últimos dois anos.

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