A Klabin encerrou o segundo trimestre com lucro líquido de R$ 244 milhões, revertendo resultado negativo de um ano antes, favorecida pela valorização do real ante o dólar, que permitiu um aumento no preço médio do papel, mas pesou sobre exportações.

A Klabin, maior fabricante de papel para embalagens do Brasil, teve prejuízo de R$ 130 milhões um ano antes, quando o dólar mais forte havia impactado a dívida em moeda estrangeira da companhia.

De abril a junho de 2014, o preço médio em reais do papel aumentou 6% em relação ao segundo trimestre de 2013, ajudando a compensar queda no volume de vendas da companhia.

As vendas em volume caíram 2% na comparação anual, somando 419 mil toneladas, impactadas pela parada mais longa que o esperado para manutenção da fábrica de Monte Alegre, no Paraná.

A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado da Klabin somou R$ 334 milhões, 8% acima do apurado um ano antes, e praticamente em linha com previsão média de analistas de R$ 336 milhões, segundo pesquisa Reuters. A expectativa para o lucro líquido era de R$ 237 milhões.

Às 10h36, as ações da empresa exibiam valorização de 0,44%, a R$ 2,26, enquanto o Ibovespa tinha alta de 0,27%.

As vendas domésticas da Klabin ficaram estáveis em relação ao segundo trimestre do ano passado, a 296 mil toneladas, enquanto as externas caíram 6 por cento, a 123 mil toneladas.

A empresa terminou o semestre com dívida líquida de R$ 2,82 bilhões, queda de 18% sobre o mesmo período de 2013. A relação dívida líquida sobre Ebitda passou de 2,4 vezes para 1,7 vezes no período.

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Klabin/2014
Faturamento R$ 1,1 bilhão
Lucro líquido R$ 244 milhões
Número de funcionários 14 mil
Dívida de longo prazo R$ 7,1 bilhões
Principais concorrentes Suzano, Fibria