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    Lucro do Bradesco aumenta 28% no segundo trimestre, para R$ 3,778 bi

    ANDERSON FIGO
    DE SÃO PAULO

    31/07/2014 07h19

    O lucro líquido do Bradesco aumentou 28,1% no segundo trimestre deste ano, na comparação com igual período do ano passado, para R$ 3,778 bilhões.

    Em base recorrente, que exclui ganhos e perdas extraordinários, o lucro do Bradesco foi de R$ 3,804 bilhões entre abril e junho, 27,7% maior que o valor visto um ano antes.

    O banco avaliou em relatório que a atividade econômica no Brasil tem apresentado indicadores modestos, o que aumenta a relevância de ações de caráter estrutural para potencializar o crescimento futuro.

    "Nunca é demais lembrar que, no longo prazo, a principal fonte de crescimento econômico é a produtividade, tema ainda mais relevante em um contexto global caracterizado por elevados níveis de eficiência", afirma.

    Para o Bradesco, mesmo que tenha havido uma mudança no patamar de expansão do mercado consumidor em alguns segmentos, o potencial de demanda doméstica de bens e serviços não está esgotado e ainda há muito a ser explorado.

    "Ganhos de renda, formalização do mercado de trabalho, diversificação dos hábitos de consumo e mobilidade social são fatores de influência ainda presentes. O Bradesco mantém uma visão positiva em relação ao País, vislumbrando perspectivas favoráveis nos segmentos em que atua", completa o banco.

    Editoria de arte/Folhapress

    FINANCIAMENTOS

    No crédito, o banco teve expansão de 8,1% sobre o trimestre encerrado em junho de 2013, totalizando R$ 435,231 bilhões.

    O melhor desempenho veio dos empréstimos às pessoas físicas, cuja expansão foi de 9,6% em relação ao segundo trimestre do ano passado, totalizando R$ 135,068 bilhões. O segmento de pessoas jurídicas (empresas) teve alta de 7,5%, para R$ 300,163 bilhões.

    O banco manteve sua projeção de crescimento da carteira de crédito entre 10% e 14% em 2014, com expansão esperada de 11% a 15% no segmento pessoas físicas e 9% a 13% em pessoas jurídicas.

    CALOTES

    A inadimplência superior a 90 dias subiu ligeiramente do primeiro para o segundo trimestre de 2014, indo de 3,4% em março para 3,5% em junho. Em doze meses, houve redução de 0,2 ponto percentual.

    A inadimplência impactou as despesas de provisões para calotes, que subiram 1,5% na comparação com o segundo trimestre de 2013, totalizando R$ 3,141 bilhões entre abril e junho deste ano.

    O Santander Brasil, que também divulgou resultados nesta quinta-feira, foi outro banco que viu a inadimplência subir do primeiro para o segundo trimestre de 2014. Mas, ao contrário do Bradesco, diminuiu suas provisões para calotes.

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    Bradesco/2014
    Margem financeira R$ 12 bilhões
    Lucro líquido R$ 3,77 bilhões
    Número de funcionários 99 mil
    Principais concorrentes Itaú Unibanco, Santander, Banco do Brasil

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