Uma semana depois de receber uma multa de R$ 5,5 milhões por falta de calibragem de um medidor de uma plataforma na Bacia de Santos, a Petrobras recebeu nova multa da ANP (Agência Nacional do Petróleo) –desta vez, de R$ 7 milhões, em unidade da Bacia de Campos.

O motivo, agora, foram seis irregularidades técnicas encontradas em sistemas de medição de produção, durante vistoria realizada em 2010 na plataforma PCH-1, no campo de Cherne.

A ANP informou que estuda se será necessário recalcular os volumes de produção de óleo e gás informados, o que pode causar revisão para baixo ou para cima. Se a Petrobras tiver informado produção menor do que a real, será necessário fazer recálculo de royalties pagos na época.

A vistoria que levou à multa na plataforma na Bacia de Santos foi realizada em 2013.

Nos dois casos, a decisão da diretoria da agência é negação a recurso apresentado pela empresa para tentar derrubá-las.

A empresa tem 75 dias para pagar as multas, depois de notificada. Com as negativas aos recursos, o não pagamento agora só é possível mediante decisão judicial.

Procurada, a Petrobras não comentou o caso mais recente.

Em junho, a ANP também havia reafirmado a multa aplicada à Petrobras no valor de R$ 12 milhões por divergências entre os valores medidos pela agência e pela empresa, no volume de gás produzido no campo de Marlim Leste.