A economia da América Latina e do Caribe crescerá cerca de 2,2% em 2014, nível abaixo do cálculo anterior, projetou nesta segunda-feira (4) a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal).
A previsão é influenciada por um desempenho pior do Brasil e do México, em meio ao menor dinamismo da demanda interna e externa da região.
A nova estimativa da Cepal é menor que a expansão de 2,7% prevista em abril.
O dinamismo menor é explicado pela "fraqueza da demanda externa, baixo dinamismo da demanda interna, investimentos insuficientes e um espaço limitado para a implementação de políticas que impulsionem uma retomada", disse a Cepal.
Na revisão para baixo, o rendimento menor previsto para o Brasil, a maior economia do bloco, teve um impacto especial. A previsão para o Brasil é de um crescimento de 1,4% neste ano, ante uma estimativa anterior de 2,3%.
O México, a segunda maior economia da região, crescerá 2,5% em 2014, uma queda ante uma estimativa anterior de 3%.