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    Comerciários pedem reajuste de 12%

    DO "AGORA"

    08/08/2014 12h00

    O Sindicato dos Comerciários do Estado de São Paulo espera que a categoria consiga um reajuste de até 12% neste ano. A pauta de reivindicações entregue à Fecomércio-SP (Federação do Comércio do Estado de São Paulo) pede a reposição do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), que deve ficar entre 6,5% e 7% até setembro, de acordo com os sindicalistas, mais 5% de aumento salarial.

    O índice de inflação utilizado na negociação será o acumulado de 12 meses até setembro, data-base para o reajuste da categoria. Até junho, o INPC acumulado em 12 meses estava em 6,06%.

    O sindicato dos comerciários representa cerca de 470 mil trabalhadores no Estado. A campanha inclui diversos setores, como lojistas, trabalhadores de supermercados e funcionários de concessionárias, entre outros. Durante a negociação geral da categoria, podem ser fechados acordos específicos para cada setor, segundo o sindicato.

    O diretor de relações sindicais dos comerciários, Josimar Andrade, admite que será difícil conseguir o índice pretendido neste ano.

    "O sindicato patronal deverá, primeiramente, oferecer somente a reposição da inflação, mas não aceitaremos isso. Historicamente, temos obtido entre 2% e 3% de aumento acima da inflação todos os anos", afirma Andrade.

    A Fecomércio informou que ainda analisa a pauta de reivindicações dos trabalhadores e só se manifestará após a conclusão dessa análise.

    Ainda não há data para a reunião entre empresários e trabalhadores.

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    PRINCIPAIS PEDIDOS

    Reajuste igual à inflação medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) mais 5%. Garantia do piso mais 20% para quem trabalha com comissão (R$ 1.440). Piso salarial
    de R$ 1.200.

    No ano passado

    • Para lojistas, o reajuste foi de 8%. O piso definido foi de R$ 1.012,30. Para quem trabalha por comissão, o piso definido foi de R$ 1.216,30

    Outros benefícios

    • Convênio médico, seguro de vida em grupo, extinção do banco de horas e cesta básica

    Fonte: Sindicatos e associações

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