• Mercado

    Sunday, 28-Apr-2024 05:11:59 -03

    Número de aeronaves particulares no Brasil cresce 4,9% em 2013

    MARIANA BARBOSA
    DE SÃO PAULO

    09/08/2014 08h00

    A frota brasileira de aviões privados e helicópteros cresceu 4,9% no ano passado, alcançando 14.648 aeronaves. A taxa mostra um desaquecimento do setor, que cresceu acima de 6% nos últimos dois anos (6,7% em 2012 e 6,4% em 2011). Foram adicionadas 756 aeronaves no ano passado, das quais 283 são novas e 473 usadas.

    Os dados constam do Anuário Brasileiro da Aviação Geral 2014, produzido pela Abag (Associação Brasileira da Aviação Geral).

    De acordo com o levantamento, a frota da aviação geral é estimada em US$ 12,4 bilhões, número que leva em conta depreciações, valorizações e desvalorizações.

    Os aviões particulares movidos a jato representam apenas 5% da frota mas, em termos financeiros, já correspondem a 35% do total.

    Ricardo Beccari-27.nov.12/Divulgação
    O legacy 500, da Embraer, em voo de apresentação; frota de aviões privados e helicópteros cresceu 4,9% em 2013 no Brasil. Segundo a Abag, país já alcançou 14.648 unidades
    O legacy 500, da Embraer, em voo de apresentação; frota de aviões privados e helicópteros cresceu 4,9% em 2013 no Brasil. Segundo a Abag, país já alcançou 14.648 unidades

    PIB DO SETOR
    A aviação geral (que inclui empresas de táxi aéreo e aeronaves particulares) movimentou R$ 12,5 bilhões no ano passado, número inclui receitas com a fabricação, a operação e a manutenção de aeronaves.

    De acordo com o levantamento da Abag, que pela primeira vez fez o cálculo do impacto econômico do setor, para cada R$ 1 movimentado pela aviação geral, R$ 3,71 são adicionados à economia brasileira.

    Segundo o diretor geral da Abag, Ricardo Nogueira, não foi possível calcular a taxa de crescimento do setor pois não há dados históricos. "Só a partir do ano que vem poderemos fazer esse acompanhamento."

    COPA
    Mas o ano será afetado pela Copa do Mundo, evento em que se registrou queda no movimento de aeronaves da aviação geral, principalmente em São Paulo.

    Segundo Nogueira, é cedo para saber se 2014 será um ano de queda, mas os prejuízos da Copa do Mundo dificilmente serão recuperados até o final do ano. "A Copa paralisou a atividade econômica e o setor em particular. O que se perdeu perdeu. Agora vem eleições, é difícil fazer previsões."

    Fale com a Redação - leitor@grupofolha.com.br

    Problemas no aplicativo? - novasplataformas@grupofolha.com.br

    Publicidade

    Folha de S.Paulo 2024