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    Dilma diz que Ermírio de Moraes era líder nato; veja repercussão de sua morte

    DE SÃO PAULO

    25/08/2014 12h25

    A morte do presidente de honra do Grupo Votorantim, Antônio Ermírio de Moraes, 86, repercutiu entre as lideranças empresariais do país na manhã desta segunda (25).

    Por meio de notas oficiais ou em mídias sociais, entidades e amigos manifestaram a tristeza pela perda de Moraes, responsável por construir um dos maiores impérios econômicos do Brasil.

    O empresário morreu aos 86 anos em razão de insuficiência cardíaca, em casa, em São Paulo, na noite de domingo (24). Ele deixa a mulher com quem teve nove filhos.

    O executivo teve os diagnósticos de Alzheimer e hidrocefalia confirmados em 2006 e afastou-se da gestão do grupo em 2008.

    O corpo do empresário Antônio Ermírio de Moraes foi velado salão nobre do Hospital Beneficência Portuguesa. O sepultamento foi às 17h30 no cemitério do Morumby, zona oeste de São Paulo.

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    DILMA ROUSSEFF, presidente da República, em nota:

    "Foi com tristeza que recebi a notícia da morte do empresário e presidente de honra do Grupo Votorantim, Antônio Ermírio de Moraes. Líder nato, Antônio Ermírio sempre acreditou no desenvolvimento do Brasil. Aos familiares e amigos, meus sentimentos por esta perda."

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    MICHEL TEMER, vice-presidente da República:

    "Estou vindo em meu nome, do governo e da presidente Dilma Rousseff para expressar o mais sentido pesar por termos perdido um grande brasileiro.

    Os brasileiros conhecem a conduta e a dimensão de Antônio Ermírio.

    Encontrei por diversas vezes Antônio Ermírio de Moraes e tivemos muitas conversas ao longo do tempo."

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    GERALDO ALCKMIN, governador do Estado de São Paulo, em nota:

    "Antônio Ermírio de Moraes encarnava o que há de melhor no povo brasileiro. Apaixonado pelo país, era um homem empreendedor e de coração generoso. Expandiu seu grupo empresarial para mais de 20 países, em inúmeras áreas de atuação. Um verdadeiro orgulho para São Paulo e para o Brasil. Dedicou uma vida inteira à Beneficência Portuguesa, atendendo aos que mais necessitam. Nas muitas oportunidades em que estivemos juntos, pude testemunhar seu grande espírito público, sua honradez, sua capacidade de trabalho. A trajetória de Antônio Ermírio é um exemplo para todos nós. Nossos sentimentos à família, aos amigos e a todos que o admiravam.

    Ele era um grande brasileiro, apaixonado pelo Brasil e inconformado com o potencial deste país.

    Em nome da população de São Paulo, ofereço nossa homenagem, orações, carinho e o nosso abraço à sua família."

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    MARCONI PERILLO, governador do Estado de Goiás:

    "Vim trazer as condolências à família.

    Ele era uma personalidade única na história recente do país, principalmente nas últimas décadas.

    Trago o agradecimento dos goianos por todos os investimentos feitos no Estado."

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    AÉCIO NEVES, candidato a presidente da República, em nota:

    "Recebi com profunda tristeza, na manhã de hoje, a notícia do falecimento do empresário Antônio Ermírio de Moraes, um dos grandes exemplos do empreendedorismo brasileiro. Referência de correção e de sensibilidade social, o Antônio Ermírio deixa a inspiração para todos os brasileiros. Eu me lembro do Dr. Antônio, em especial, nas muitas conversas que teve com meu avô Tancredo na construção de sua candidatura. Fica meu grande respeito pelas suas lições de cidadania e democracia. Aos familiares e amigos, o meu abraço solidário."

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    PAULO SKAF (PMDB), candidato ao governo de São Paulo:

    Você respondeu em 25/08/2014 15:13.

    "Ele sempre foi um exemplo de chefe de família, pai, irmão, empresário e homem público. É uma referência de trabalho e simplicidade. Usando aqueles ternos desengonçados que o caracterizavam. Tenho certeza que estará em bom lugar, porque em vida só fez coisa boa."

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    JOSÉ PASTORE, autor da biografia e professor da USP:

    "A grande lição que ele [Antônio Ermírio de Moraes] deixa é a generosidade."

    Ele dizia que, para um homem rico era muito fácil assinar um cheque e doar, mas ele queria vir aqui [Hospital Beneficência Portuguesa] para ajudar na administração."

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    REGINA MORAES, filha:

    "Meu pai sempre falava que o que a mão direita dá, a esquerda não precisa saber. Muitas das pessoas que ele ajudou eu só vim a saber por meio do livro do Pastore [José Pastore, autor da biografia de Ermírio e professor da USP]. A humildade não era só da boca para fora.

    A gente não tem noção do carinho, mas as pessoas vão chegando e falando. Queremos agradecer a todo mundo que rezou e orou todo esse tempo."

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    JORGE GERDAU, presidente do Conselho de Administração da Gerdau, em nota:

    "O Brasil perdeu um dos maiores líderes empresariais do século XX. Antônio Ermírio de Moraes se destacava pela sua versatilidade e capacidade de liderar, de forma técnica e diferenciada, o processo empresarial e industrial. Além disso, dedicou-se fortemente às causas sociais e estimulou o debate de temas chaves para o Brasil, contribuindo para importantes avanços do País. Ele foi um exemplo para todos os brasileiros, principalmente para a classe empresarial."

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    BENJAMIN STEINBRUCH, diretor presidente da Companhia Siderúrgica Nacional:

    "Foi uma grande perda. Desde os seis anos frequento a casa do doutor Antônio. Tenho o maior respeito e admiração [pela família] e vim aqui prestar o meu carinho."

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    RAFAEL CERVONE E ALFREDO BONDUKI, presidentes da Abit e do Sinditêxtil-SP, em nota:

    A Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) e o Sindicato das Indústrias de Fiação e Tecelagem do Estado de São Paulo (Sinditêxtil-SP) divulgam nota de pesar, assinada por seus respectivos presidentes, Rafael Cervone e Alfredo Bonduki, pela morte do empresário Antônio Ermínio de Moraes:

    "Neste momento de imensa tristeza, gostaríamos de lembrar que Antônio Ermínio sempre foi um exemplo a ser seguido por todos. Dentre as diversas atividades que exerceu ao longo da vida, em distintas atividades, também foi um grande industrial têxtil e defendeu os direitos desse setor tão importante para a sociedade brasileira", comenta Cervone.

    "Antônio Ermínio deve ser lembrado sempre como um homem que lutava por seus princípios e por ser um dos principais empresários deste País, além de ser uma pessoa extremamente preocupada com a construção de um Brasil mais justo", diz Bonduki.

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    FIESP, em nota:

    "É com profundo pesar que a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) lamenta a morte de seu presidente emérito Antônio Ermírio de Moraes, um dos mais importantes líderes empresariais do país.

    Em seus mais de 50 anos de vida empresarial, participou ativamente dos principais temas do país e nunca deixou de defender suas convicções para construir um Brasil melhor. Destacou-se também como cidadão brasileiro, no mais verdadeiro sentido da palavra, levando seu brilhantismo às ações voltadas às áreas social, da saúde, artística e política. Perdemos um parceiro, mas seu nome sempre foi e sempre será inestimável referência à história da indústria.

    Antônio Ermírio de Moraes recebeu o título de Presidente Emérito da Fiesp em 7/11/2005, com homenagem realizada no Teatro do Sesi-SP."

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    VINICIUS LAGES, ministro do Turismo, em nota:

    "A notícia da morte de Antônio Ermírio de Moraes nesta segunda-feira (25) entristeceu a todos os brasileiros. O país perde um grande empresário, inovador, um verdadeiro líder, que nunca deixou de lado a preocupação social. Já na década de 70 pregava mais investimentos na área de turismo. Envio à família toda minha solidariedade neste momento de profunda dor."

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    JOSÉ RICARDO RORIZ COELHO, presidente da Abiplast (Associação Brasileira da Indústria do Plástico), em nota:

    "Antônio Ermírio de Moraes foi a referência para todo o empresariado brasileiro. Um homem que sempre valorizou o empreendedorismo e conduziu seus negócios com grande respeito à sociedade. Sua capacidade e dedicação fizeram dele também um escritor importante. Tanto como intelectual quanto como empresário, nunca se furtou de posicionar-se sobre as questões nacionais."

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    ROBSON BRAGA DE ANDRADE, presidente da CNI, em nota:

    "A Confederação Nacional da Indústria (CNI) lamenta o falecimento do empresário Antônio Ermírio de Moraes, um modelo de industrial e de cidadão por suas ações em favor do desenvolvimento e da redemocratização do país.

    Obstinado na conquista de seus objetivos, Antônio Ermírio nos lega um importante exemplo com sua vida de empreendedor e de defensor da ética nas relações humanas. Deixa, também, um admirável trabalho em favor da educação e da saúde dos brasileiros mais pobres, por meio de obras sociais a que se dedicou pessoalmente.

    O Brasil precisa de mais cidadãos e empresários como ele. Neste momento de pesar, nossos pensamentos se voltam para a família e os amigos de Antônio Ermírio de Moraes."

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    ROGÉRIO AMATO, presidente da Associação Comercial de São Paulo:

    "Tem homens que marcam a história do país e ele é um deles. Precisamos reaver hoje os valores e princípios que ele falava. O valor do trabalho, da simplicidade, do patriotismo. Palavra como essa [patriotismo] estão mortas. O Brasil deveria estar emocionado hoje."

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    HOSPITAL BENEFICÊNCIA PORTUGUESA DE SÃO PAULO, em nota:

    "A Beneficência Portuguesa de São Paulo vem expressar publicamente seu sentimento de pesar e prestar condolências à família de Antônio Ermírio de Moraes, em decorrência de seu falecimento ocorrido na noite de domingo, 24 de agosto. Perdemos um grande líder e um grande empresário, alguém dedicado à família, à sociedade e que prezava pelo investimento e apoio às ações na área de saúde.

    Presidente de Honra da Beneficência Portuguesa de São Paulo, Antônio Ermírio de Moraes esteve à frente da Instituição por mais de três décadas, participando ativamente do seu desenvolvimento e sendo determinante para que ela pudesse atingir a excelência no atendimento médico prestado à população.

    O empresário serviu de exemplo na busca por um país mais justo e pelo acesso à saúde de qualidade por todos."

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    FERNANDO RAMALHO, presidente do conselho deliberativo do Hospital Beneficência Portuguesa:

    "A família Ermírio de Moraes dedicou várias décadas à administração dessa instituição. Graças a isso, continuamos superando obstáculos para atender a toda a população."

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    GABRIEL CHALITA, escritor e deputado federal (PMDB-SP), via Twitter:

    "Tive a honra de ser amigo e confrade de Antônio Ermírio de Moraes. Um gigante do trabalho e da generosidade. Apaixonado pelo Brasil. O maior legado de Antônio Ermírio não é o sucesso empresarial, é a simplicidade. Por isso, teve olhos de ver e mãos de ajudar. Quando Antônio Ermírio celebrou seus 80 anos coordenei um livro em sua homenagem. Depoimentos verdadeiros sobre um homem verdadeiro. A fé nos alimenta de esperança. Um homem como Antônio Ermírio vive agora a plenitude do Amor."

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    MAÍLSON DA NÓBREGA, ex-ministro da Fazenda:

    "É um homem que destoa de sua geração porque conseguiu manter e ampliar o grupo que, junto com seus irmãos, herdou de seus pais."

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    ODILO SCHERER, cardeal:

    "Tenho apreço pela personalidade que ele foi e é. Um grande trabalhador, empresário, mas também solidário. Era um apoiador das causas boas."

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    LÁZARO DE MELLO BRANDÃO, presidente do conselho de Administração do Bradesco, em nota:

    "É com profundo pesar que a Organização Bradesco tomou conhecimento do falecimento do grande empresário Antônio Ermírio de Moraes. O País perdeu um pioneiro na criação da economia brasileira moderna. Foi-se um homem de crença e coragem na defesa dos valores do investimento, do emprego e da produção. Entusiasmado e empolgante, ele conduziu o Grupo Votorantim ao mais alto patamar da iniciativa privada nacional. Marcante por reconhecida e inesgotável capacidade de trabalho, foi ao longo de toda a vida fonte de energia e inspiração a todos os brasileiros.

    Será sempre visto como referência maior para todos os que acreditam na iniciativa privada como instrumento para tornar o mundo melhor. Convivemos em muitos e diferentes momentos ao longo das últimas décadas, nos quais sempre demonstrou uma confiança inabalável no Brasil e em nossa gente. Com sua passagem, todos perdemos um líder único, homem para quem cada obstáculo do caminho se transformava em força para seguir lutando. Um vencedor cujo paradigma servirá para esta e muitas outras gerações de brasileiros. À família Ermírio de Moraes e aos integrantes do Grupo Votorantim, nossas sinceras condolências."

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    LUIZ CARLOS TRABUCO CAPPI, presidente executivo do Bradesco, em nota:

    "Com profundo pesar, a Diretoria Executiva do Bradesco se solidariza à família de Antônio Ermírio de Moraes e ao Grupo Votorantim pela perda inestimável de seu líder. Em sua marcante trajetória de vida, foi um pioneiro da moderna iniciativa privada do Brasil, verdadeiro desbravador de caminhos e oportunidades. Sua coragem empreendedora fez do Votorantim um gigante da indústria nacional e global, no qual o crescimento sustentado e a bem-sucedida diversificação forjaram ao longo dos anos centenas de milhares de empregos e riqueza crescente para o País.

    Modelo de chefe de família e capitão de indústria, Dr. Antônio, como muitos o chamavam com carinho e respeito, deixa um exemplo único de visão empresarial, comando seguro e amor em tudo o que construiu. Sem a presença dele, perde-se um grande líder que deixa, para as atuais e futuras gerações, uma herança indelével sobre a importância de se acreditar em si mesmo, nas pessoas e no Brasil."

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    ROBERTO EGYDIO SETUBAL, presidente do Itaú:

    "Era um exemplo de empresário, um grande brasileiro, de ética incomparável. Vai deixar saudades."

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    ABILIO DINIZ, presidente do conselho de administração da BRF:

    "O Brasil perdeu ontem um líder extraordinário. Além de grande empreendedor, Antônio Ermírio de Moraes era defensor do papel social das empresas com a finalidade de ajudar o Brasil a se tornar um país melhor. Figura humilde e de hábitos simples, ele era apaixonado pelo trabalho. É um exemplo a ser seguido pelas futuras gerações."

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    ANTÔNIO DELFIM NETTO, ex-ministro da Fazenda:

    "A família dele há três décadas ajuda a construir o Brasil."

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    RAUL CUTAIT, ex-diretor do Hospital Sírio-Libanês:

    "Um indivíduo que, fora a sua liderança na área pessoal, era um exemplo de pessoa por sua simplicidade, competência e afetividade."

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    ADIB JATENE, ex-ministro da Saúde:

    "Fazíamos aniversário no mesmo dia. Quando montei o programa Saúde da Família, ele ajudou. Mas no dia da inauguração ele não foi. Esse era o Antônio Ermírio. Uma pena, uma grande perda".

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    PAULO CHAPCHAP, superintendente de Estratégia Corporativa do Hospital Sírio-Libanês, em nota:

    "Em nome do Hospital Sírio-Libanês, manifestamos o nosso pesar e prestamos as nossas condolências à família de Antônio Ermírio de Moraes. Antes de ser um exemplo de líder e administrador, referência para gerações de executivos brasileiros, Antônio Ermírio foi um profundo defensor dos mais altos valores nacionais.

    Com destacada atuação no meio econômico, à frente do Grupo Votorantim e entidades empresariais, soube doar de maneira generosa os seus conhecimentos e a sua capacidade profissional, para que milhares de pacientes pudessem encontrar um atendimento de qualidade na área da saúde, por meio da Beneficência Portuguesa de São Paulo. Esperamos que este legado norteie as ações de todos aqueles que buscam construir um Brasil maior e mais justo todos os dias."

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    JOÃO CARLOS MARTINS, maestro:

    "Devo a ele [Moraes] a minha volta à música. Foi a primeira pessoa que depositou confiança em mim, ao publicar um artigo na Folha.

    Sinto que perdi um pai."

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    HENRY SOBEL, rabino:

    "Ele era um gigante espiritual e moralmente. Diante dessa perda, eu gostaria de lembrar que se continuamos a amar aqueles que perdemos, nunca perderemos aqueles que amamos. Descanse em paz."

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    PEDRO PASSOS, fundador e sócio da Natura:

    "Uma grande perda para o Brasil, de um grande brasileiro. Um homem conhecido pelas suas ideias, vigor e inteligência, que pôde transformar o cenário brasileiro."

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    WILSON FERREIRA JR., presidente da CPFL Energia:

    "O Brasil perde o melhor sinônimo do bom e ótimo empresário".

    Moraes era engenheiro metalúrgico formado pela pela Colorado School of Mines (EUA) e iniciou a carreira na Votorantim em 1949. Ele foi responsável pela pela instalação da Companhia Brasileira de Alumínio, em 1955.

    Moraes publicou ao menos cinco livros e escreveu por 17 anos uma coluna dominical na Folha, mas seu principal hobby era o teatro. Ele escreveu e produziu três peças teatrais que focalizavam os problemas brasileiros e foram representadas em várias cidades do país: "Brasil S.A.", "SOS Brasil" e "Acorda Brasil.

    As atividades como escritor lhe garantiram a cadeira 23 da Academia Paulista de Letras.

    O empresário também dedicou parte da sua vida a atividades filantrópicas em instituições como a Cruz Vermelha Brasileira e a Sociedade Beneficência Portuguesa de São Paulo.

    Moraes construiu um dos maiores impérios econômicos do país –o Grupo Votorantim está presente em mais de 20 países e atua em diversos segmentos industriais como cimentos, metais, siderurgia, energia, celulose, agroindústria e negócios de banco de investimento– em mais de 50 anos de história brasileira.

    Sem receio de gerar desafetos, criticou a ditadura militar e a atuação de multinacionais e tentou carreira política.

    Em 1986, o empresário se lançou candidato pelo PTB ao governo do Estado de São Paulo, perdendo para Orestes Quércia (PMDB).

    Em entrevista à colunista Mônica Bergamo, em 2000, o empresário disse que se candidatou ao governo para combater Paulo Maluf. "Não voto em Maluf de jeito nenhum", disse Ermírio. "Nunca votei e nunca votarei."

    Em 2013, o sociólogo José Pastore, que conviveu por mais de 35 anos, escreveu a biografia do empresário: "Antônio Ermírio de Moraes, Memórias de um Diário Confidencial".

    Em nota, a Votorantim informou que "o grupo perde um grande líder, que serviu de exemplo e inspiração para seus valores, como ética, respeito e empreendedorismo, e que defendia o papel social da iniciativa privada para a construção de um país melhor e mais justo, com saúde e educação de qualidade para todos".

    GRUPO VOTORANTIM

    O lucro líquido consolidado da Votorantim Industrial em 2013 foi de R$ 238 milhões, 174% acima dos R$ 87 milhões de 2012. A empresa abrange os negócios de cimento, metais, mineração, siderurgia e papel e celulose do Grupo Votorantim.

    Houve aumento de 14% na receita líquida sobre 2012, totalizando R$ 26,3 bilhões no ano passado.

    Enquanto isso, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) –um indicador da capacidade de geração de caixa– somou R$ 5,4 bilhões em 2013, crescimento de 19% em relação ao valor obtido em 2012.

    No segundo trimestre deste ano, a Votorantim Industrial lucrou R$ 514 milhões.

    Com agências de notícias

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