Fabricante de cartões magnéticos, Renato Soares de Paula quer a vaga de fornecedor oficial de crachás para todas as delegações e a equipe envolvida nos Jogos Olímpicos.
Calcula que ao menos 300 mil unidades serão necessárias. Ao se cadastrar no site do Comitê Olímpico, tinha em mente o produto: um crachá feito de material reciclado, derivado de outros que já foram consumidos um dia e são coletados pela empresa.
A fábrica existe há 17 anos, mas há três passou a recolher o material.
Karime Xavier/Folhapress |
Renato de Paula, dono de uma empresa que recicla crachás |
"Não é simplesmente um crachá reciclado. Ele é resultado do pós-consumo, dentro da chamada logística reversa", diz o empreendedor, que recentemente se tornou fornecedor de cartões para o SUS (Sistema Único de Saúde).
A empresa instalou os chamados papa-cartões em 28 pontos espalhados pelo país. As máquinas trituram e cortam cartões magnéticos usados. Para isso, é só colocá-los em uma entrada da máquina e girar uma manivela. Com 30 empregados, estima contratar 20% mais para atender a demanda, se papar' a vaga de fornecedor.