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    Comércio deve oferecer 138,7 mil vagas temporárias para o Natal

    DO "AGORA"

    04/09/2014 12h00

    Depois de o país registrar em julho o menor saldo de criação de vagas de trabalho com carteira assinada para o mês desde 1999, o comércio deve oferecer 138,7 mil vagas temporárias para o Natal deste ano, o que representa expansão de 0,8% em relação a 2013. O dado é uma estimativa da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo).

    "O evento é o mais importante do ano para o comércio. A expectativa é que o Natal movimente R$ 32,5 bilhões neste ano. O Dia das Mães, que é a segunda data mais importante para o setor, movimentou R$ 6 bilhões", afirma o economista da CNC, Fabio Bentes.

    As contratações devem começar neste mês e se estenderão até novembro, quando são abertos 65% dos postos, de acordo com o economista.

    Nelson Antoine - 14.dez.2013/Fotoarena/Folhapress
    Consumidores fazem compras na 25 de Março, centro de comércio popular de São Paulo, às vésperas do último Natal
    Consumidores fazem compras de Natal na rua 25 de Março, centro de comércio popular de São Paulo

    O setor de vestuário e calçados é o que deve oferecer mais oportunidades. Espera-se que sejam abertos 67,6 mil postos no ramo. "O faturamento quase dobra em dezembro em relação a novembro, então é natural que o ramo precise de mais mão de obra", explica Bentes.

    Em seguida, vêm os ramos de hiper e supermercados e de artigos de uso pessoal e doméstico, que inclui eletroeletrônicos, brinquedos e materiais esportivos.

    E não é só o número de vagas que vai aumentar em relação a 2013, os salários também. A remuneração média deverá ficar em torno de R$ 1.025 na comparação com os R$ 950 oferecidos no ano passado. Embora o ramo de farmácias e perfumarias vá ofertar só 3,8% dos postos, pagará o salário mais alto: R$1.142.

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    • Setores com maior expectativa de criação de vagas temporárias
    Setor Vagas (em %)
    Vestuário e calçados 48,7
    Hiper e supermercados 18,9
    Artigos de uso pessoal e doméstico 17,1
    Móveis e eletrodomésticos 8,7
    Farmácia e perfumaria 3,8

    Fonte: CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo)

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