De 14 mil a 15 mil trabalhadores do setor automotivo argentino ficaram alguns dias sem trabalhar no mês passado, segundo declarações do líder sindical Ricardo Pignanelli, ao diário argentino "Clarín".
Na média, segundo ele, as suspensões duram cinco dias. As medidas seriam uma resposta à queda nas vendas no mercado interno e também nas exportações para o Brasil, maior parceiro comercial do país vizinho –95% das exportações de veículos argentinos vêm para o Brasil.
As vendas de automóveis na Argentina devem fechar este ano com uma queda de quase 30% em relação ao ano passado, segundo analistas do setor, baseados em estatísticas da indústria.
Outro fator de crise para as montadoras argentinas é a escassez de dólares, que dificulta a importação de autopeças –o país importa 75% das peças necessárias para montar seus veículos.