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    Eike Batista usa mídia social para justificar frase sobre classe média

    SAMANTHA LIMA
    DO RIO

    19/09/2014 11h54

    Depois de 15 meses de silêncio em sua conta no Twitter, o empresário Eike Batista voltou a usar a mídia social para tentar explicar a frase proferida nesta quarta-feira (17) quando disse que "voltar à classe média é um baque gigantesco".

    A frase, dita ao fim de uma entrevista à Folha, ganhou forte repercussão nas mídias sociais.

    Foram postados três tuítes às 20h da quinta-feira (18).

    No primeiro, Eike Batista publicou: "Esclarecendo: a menção à classe media referia-se a sua capacidade (da classe média) de adaptar-se a situações adversas!!!"

    A segunda postagem foi "Não foi analogia a minha atual situação financeira!!!"

    Na última mensagem, ele escreve: "Falava da minha origem e dos desafios que tenho enfrentado, querendo dizer que não temo voltar a ela! Eike."

    Na entrevista, o empresário disse que a crise financeira em seu império levou seu patrimônio pessoal a ficar negativo em US$ 1 bilhão.

    Eike Batista foi considerado o 7º homem mais rico do mundo em 2012 pela revista norte-americana 'Forbes', com fortuna calculada em US$ 30 bilhões na época.

    FILHO DE EXECUTIVO

    Nascido em 1957 em Governador Valadares, Eike Batista é filho do engenheiro Eliezer Batista.

    Batista pai era engenheiro da então chamada Companhia Vale do Rio Doce e foi nomeado presidente da empresa, à época estatal. Também foi ministro de Minas e Energia entre 1962 e 1963, no governo de João Goulart.

    Nos anos 70, seguindo carreira de executivo de mineração no exterior, Eliezer levou a mulher, Juta, e os seis filhos, para morar na Suíça, na Alemanha e na Bélgica.

    Em 1979, Eliezer volta à presidência da Vale no Brasil. Dois anos depois, Eike, já formado em Engenharia Metalúrgica pela Universidade Aachen, na Alemanha, também retorna, iniciando sua carreira de mineração no segmento de ouro.

    Desde então, Eike criou inúmeros negócios, nos segmentos de cosméticos, logística, mineração e energia. Em 2005, criou a mineradora MMX, a primeira de seis empresas que tiveram o capital aberto na Bolsa brasileira, entre 2006 e 2012.

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