As campanhas de vendas de carros deram resultado, e os dados preliminares de setembro mostram recuperação em comparação à agosto.

Até o dia 29 (segunda-feira), 279 mil veículos haviam sido comercializados no Brasil. A conta inclui carros de passeio, comerciais leves, ônibus e caminhões.

A expectativa é que, no fechamento do mês, o número final seja de 290 mil unidades licenciadas. Se isso ocorrer, o crescimento em relação a agosto será de 6,4%.

Contudo, na comparação com setembro de 2013, deverá haver uma queda de 6,5% nos emplacamentos.

Para atingir resultados melhores, as marcas têm investido em promoções –quanto mais tempo no estoque, menor o preço.

	Nacho Doce - 13.ago.2013/Reuters
	Trabalhadores na produção de automóveis da montadora Ford, em São Bernardo do Campo, no ABC

Algumas empresas ainda têm modelos produzidos em 2013 à venda, como a Peugeot. No caso do hatch 308 Active, por exemplo, o preço do modelo 2013/2014 caiu de R$ 55,9 mil para R$ 47 mil (desconto de 15,9%).

Ainda é cedo para dizer que o mercado passa por um momento de retomada, mas a expectativa do setor é de que haja recuperação no último trimestre deste ano.

Na semana que vem, a Anfavea (associação das montadoras) vai divulgar os dados consolidados de janeiro a setembro. A produção de autos tem registrado seguidas quedas neste ano –de janeiro a agosto, o recuo era de 18% ante igual período de 2013.

NOVAS FÁBRICAS

Novos anúncios de fábricas mostram que as empresas apostam em uma recuperação futura.

A japonesa Aisin confirmou a construção de unidade que produzirá peças para motores, transmissões e freios em Itu (a 101 km de São Paulo), como parte de um investimento total de R$ 320 milhões.

A produção está prevista para começar em 2016.

A VW confirmou que criará mais uma linha em São Bernardo do Campo (Grande São Paulo): o sedã Jetta, que hoje é produzido no México, será nacionalizado. A produção começa no início de 2015.