Para quem não têm dívidas, a renda extra pode ser usada para criar uma reserva de emergência.

"Logo que esse dinheiro cair na conta, deve ser direcionado. É uma receita contra despesas inesperadas, como uma emergência familiar que possa prejudicar as finanças", afirma a planejadora financeira Angela Azevedo.

As perspectivas econômicas ruins para 2015 reforçam a recomendação pró-poupança. Os consultores sugerem misturar uma parcela em investimentos de curto prazo e outra em ativos de longo prazo, como previdência.

No entanto, dizem, não há problemas se uma parcela for usada para consumo próprio, diz Álvaro Modernell, diretor da Mais Ativos Educação Financeira.

"Não ter dívidas é algo a ser comemorado. Essa pessoa pode comprar algo que estava sendo adiado para se recompensar pelo bom comportamento."