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    HRT emitirá R$ 90 mi em debêntures para desenvolver campo de Polvo

    DA REUTERS

    24/10/2014 20h08

    A HRT aprovou emissão de debêntures de R$ 90 milhões, com os recursos destinados a investimentos no campo de Polvo, na Bacia de Campos, único ativo em produção da petroleira, e possíveis aquisições.

    O Conselho da companhia aprovou a emissão privada em reunião nesta sexta-feira (24), que terá vencimento em cinco anos e remuneração de 90% dos DI ao ano, conforme ata de reunião publicada na CVM (Comissão de Valores Mobiliários) nesta sexta.

    Os recursos também serão empenhados na compra de novos ativos, inclusive da fatia de 40% da dinamarquesa Maersk, no campo de Polvo, ainda sujeita à aprovação da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis).

    Com uma estrutura mais enxuta, desde que iniciou um processo de reestruturação, a HRT agora busca crescer, disse à Reuters na semana passada o diretor financeiro da petroleira, Ricardo Bottas.

    Com ativos interessantes em vista ou no portfólio, faz sentido buscar alavancagem, uma vez que melhora o custo de capital da companhia, acrescentou.

    SINERGIA

    A empresa busca a aquisição de ativos já em produção na bacia de Campos, onde possa ter sinergia com Polvo. Ele disse que a HRT planeja investir US$ 75 milhões em até nove meses no campo de Polvo.

    Na ocasião, Bottas afirmou que os recursos seriam obtidos no mercado, usando o óleo de Polvo como garantia.

    O montante inclui gastos com manutenção da sonda de perfuração da petroleira, acoplada na plataforma de Polvo, e na perfuração de dois novos poços.

    A manutenção da sonda deve custar cerca de US$ 7 milhões e cada um dos poços estão avaliados em aproximadamente US$ 30 milhões, de acordo com Bottas.

    O tempo de perfuração de cada um dos poços até o início da produção deve levar, no máximo, 90 dias, disse o executivo. Já a sonda, que não fazia novas perfurações desde 2010, levará de três a seis meses para ser reformada.

    Todavia, a empresa aguarda a aprovação da venda à Maersk, que foi indeferida em uma primeira análise da ANP, para poder iniciar novas perfurações no campo. Isso porque a Maersk não tem interesse em continuar investindo no ativo.

    A HRT não respondeu à Reuters se vai recorrer da decisão da autarquia.

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