Os cinco maiores bancos do país oferecem fundos "sustentáveis" acessíveis ao pequeno investidor.
Para Joaquim Levy, diretor da Bram, gestora de recursos do Bradesco, o retorno desses fundos tem sido interessante.
Na Bram, três fundos têm esse perfil, dois atrelados ao ISE e um em governança corporativa. A aplicação inicial vai de R$ 500 a R$ 100 mil e a taxa de administração varia de 0,6% a 3,5% ao ano.
No Santander, há o Ethical, fundo cuja carteira tem ações de empresas que passam por crivo nas esferas ambiental, social e de governança corporativa, afirma Hugo Penteado, economista-chefe da Santander Asset Management.
"Estamos reformulando a metodologia para incorporar uma visão mais compatível com o Brasil e a questão climática." O fundo tem aplicação inicial de R$ 100 e taxa de administração de 3% ao ano.
O Banco do Brasil oferece o BB Ações Índice de Sustentabilidade Empresarial Jovem, com empresas que investem no desenvolvimento sustentável. A aplicação inicial é de R$ 15 e a taxa de administração, de 2,5% ao ano.
"A preocupação com a sustentabilidade faz parte do amadurecimento do investidor brasileiro", diz Jorge Ricca, executivo da BB DTVM.
A Caixa tem a opção do FI Ações ISE, que busca a rentabilidade do ISE. Ele tem aplicação inicial de R$ 500 e taxa de 1,5% ao ano.
No Itaú, há dois fundos. O Itaú Ações Governança Corporativa e o Itaú Excelência Social Ações, que integra questões ambientais, sociais e de governança corporativa. A aplicação inicial vai de R$ 100 a R$ 1.000, com taxa de administração a partir de 0,6% a até 4% ao ano.