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    Ações da Petrobras caem mais de 2% e puxam Bolsa para baixo

    DE SÃO PAULO

    03/11/2014 11h08

    O principal índice da Bolsa brasileira opera em queda nesta segunda-feira (3), devolvendo parte da forte alta de mais de 4% registrada no último pregão. O Ibovespa é puxado para baixo pelas ações da Petrobras, enquanto os investidores aguardam pela reunião do conselho da estatal.

    Às 11h03 (de Brasília), o Ibovespa registrava desvalorização de 1,90%, para 53.591 pontos. O volume financeiro era de R$ 541 milhões. No mesmo horário, os papéis preferenciais da Petrobras, sem direito a voto, tinham queda de 2,22%, a R$ 14,94 cada um.

    A reunião do conselho de administração da Petrobras que estava prevista para a última sexta-feira foi adiada para esta terça-feira (4). Segundo analistas, o mercado acredita que o reajuste nos preços dos combustíveis deve estar na pauta do encontro.

    "Sobre um reajuste de preços, especula-se em um reajuste entre 4% e 5%. Se confirmado, acreditamos que já está embutido nos preços das ações. Um reajuste acima poderia beneficiar o desempenho das ações. Porém, o mais importante, mas com baixa probabilidade, seria a criação de uma metodologia de preços (reajuste) clara", diz Ricardo Kim, da XP Investimentos, em relatório. "Isso mostraria menor ingerência na companhia".

    A petroleira também comunicou nesta segunda que assinou com a estatal Pré-Sal Petróleo S.A. um acordo de individualização da produção da jazida compartilhada de Tartaruga Mestiça, localizada na porção sul da Bacia de Campos. O acordo será submetido à aprovação da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis).

    Os investidores avaliam ainda a divulgação do relatório Focus do Banco Central nesta segunda-feira. De acordo com o documento, os economistas ouvidos pela autoridade elevaram a 12% ao ano a estimativa para a taxa básica de juros (Selic) no fim de 2015. A projeção anterior era de 11,50% ao ano. Apesar disso, o mercado manteve a perspectiva de que os juros permanecerão em 11% até o fim deste ano.

    CÂMBIO

    No câmbio, o dólar à vista, referência no mercado financeiro, tinha valorização de 0,43% sobre o real, às 11h, cotado em R$ 2,478 na venda. Já o dólar comercial, usado no comércio exterior, operava estável também valendo R$ 2,478.

    O Banco Central deu continuidade ao seu programa de intervenções diárias no câmbio, através do leilão de 4.000 contratos de swap cambial (operação que equivale a uma venda futura de dólares), pelo total de US$ 197,5 milhões.

    A autoridade ainda não anunciou se pretende rolar os vencimentos de contratos previstos para dezembro. O lote com prazo para o próximo mês chega a cerca de US$ 9,8 bilhões.

    Com Reuters

    Folhainvest

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