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    Lei em SP empurra carros de comida para espaços privados

    FILIPE OLIVEIRA
    DE SÃO PAULO

    10/11/2014 02h00

    O modo como foi regulamentada a permissão para atuação com "food trucks" nas ruas de São Paulo e o esfriamento da economia têm levado redes de alimentação a buscar redução de custos de atendimento e a preferir atuar em espaços privados.

    A Salgado Mania, que desistiu de comercializar comida em furgões, deve lançar em janeiro o modelo de venda em triciclos. A franquia vai custar R$ 30 mil.

    O objetivo é conseguir estacionar em uma quantidade maior de espaços privados, como estacionamentos, o que daria maior mobilidade ao franqueado, afirma Gustavo Chehara, 33, responsável pela expansão da empresa.

    LEI

    A legislação aprovada em São Paulo permite que os "food trucks" usem apenas um espaço público, por ao menos cinco horas por dia.

    "Ter autorização para ficar parado em um determinado lugar fez investimentos altos não valerem a pena. Se for assim, é melhor abrir um quiosque no shopping", diz.

    No caso da rede Santo Bier, são usados carros para a venda de cerveja. O franqueado precisa investir R$ 89,2 mil.

    A empresa opta por atuar em festas e eventos ou espaços privados, em vez das ruas, diz Raphael Lanfredi, 26, fundador da companhia.

    O ideal é que o franqueado consiga preencher toda a sua agenda com eventos, nos quais, em geral, é possível vender mais. Mas no início é comum que busque parcerias para ter locais onde parar o carro, acrescenta.

    Editoria de Arte/Folhapress
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