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    JBS fecha compra do Grupo Primo na Austrália e do Big Frango no Brasil

    DA REUTERS

    21/11/2014 08h15

    A empresa de alimentos brasileira JBS divulgou no fim da quinta-feira (20) a compra do Grupo Primo Smallgoods na Austrália por US$ 1,25 bilhão, além do Grupo Big Frango no Brasil por R$ 430 milhões, dando impulso ao seu plano de expansão por meio de aquisições.

    Maior companhia global de carnes, a JBS informou em comunicado que o Grupo Primo é líder em produtos processados como presunto, salsicha e bacon na Austrália e na Nova Zelândia e possui cinco unidades produtivas, sete centros de distribuição e 30 lojas de varejo.

    Segundo o diretor presidente da JBS, Wesley Batista, a transação está em linha com a estratégia da companhia de elevar sua exposição a produtos de valor agregado.

    "[Ela] representa uma excelente oportunidade de crescimento do nosso negócio na Austrália, tendo em vista as altas taxas de crescimento anual da categoria de produtos alimentícios e da capacidade de aumento das vendas do Grupo Primo via exportações", afirmou.

    Com a compra, a JBS estima capturar ao redor de 30 milhões de dólares australianos em sinergias, elevando o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) projetado para o Grupo Primo em 2015 para 180 milhões de dólares australianos.

    A compra do Grupo Primo será realizada pela JBS Austrália, em uma transação em dinheiro ainda sujeita à aprovação das autoridades regulatórias australianas.

    NO BRASIL

    A JBS divulgou em comunicado à parte acordo para comprar a AMSE02 Participações, controladora do Grupo Big Frango, que atua no setor avícola na região sul do Brasil.

    O preço de R$ 430 milhões será pago no fechamento da operação, que ocorrerá após o cumprimento da condição suspensiva de aprovação pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), disse a JBS.

    O Grupo Big Frango abate 460 mil aves por dia em suas duas unidades, com faturamento anual superando R$ 1 bilhão.

    Com a investida, a JBS dá sequência ao plano de ganhar musculatura no segmento, estratégia que foi reforçada este ano com a aquisição dos negócios de aves da norte-americana Tyson Foods no Brasil e no México por US$ 575 milhões, além da compra da indústria de alimentos Avebom, no Paraná, e de duas unidades de processamento de aves do Grupo Céu Azul.

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