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    Bolsa sobe forte com cenário político e dólar recua mais de 1%

    DE SÃO PAULO

    25/11/2014 12h47

    A Bolsa de Valores de São Paulo retomou o viés positivo no pregão desta terça-feira com o Ibovespa, seu principal índice, operando no azul desde a abertura nos negócios. Às 12h30, o indicador subia 1,41%, para 56.186 pontos, influenciada principalmente pelo cenário político.

    O dólar à vista, referência no mercado financeiro, cai 0,98%, para R$ 2,5227; o comercial recua 0,98%, para R$ 2,524.

    Depois de ter sido atacado por alas do PT mesmo antes de ter seu nome confirmado para o Ministério da Fazenda, Joaquim Levy recebeu o apoio público de líderes do partido.

    Esse apoio, na visão de Pedro Galdi, analista-chefe da SLW Corretora, ajuda o momento positivo do mercado acionário. "Desde sexta o grande evento que está influenciando o mercado é o político", avalia.

    Mas ele faz questão de ressaltar que não arriscaria prever que a alta perdure até o final do dia. "O volume está baixo e ontem também o dia começou com euforia e terminou no negativo", lembra.

    Quase todas as ações do Ibovespa eram negociadas com valorização -60 estão em alta, 9 em baixa e uma em estabilidade.

    Impulsionavam a alta as valorizações das ações do Itaú (+1,63%, para R$ 39,79), do Bradesco (+1,33%, para R$ 40,88), da BM&FBovespa (+2,09%, para R$ 10,74) e da Petrobras, tanto as preferenciais, mais negociadas (+3,58%, para R$ 14,72) quanto as ordinárias, com direito a voto (+3,72%, para R$ 13,91), às 12h30.

    CÂMBIO

    A divulgação da revisão do PIB dos EUA, que trouxe números positivos – alta anualizada de 3,9% entre julho e setembro, maior que os 3,5% da primeira leitura, divulgada em outubro–, pode influenciar a cotação do dólar.

    O Fed (banco central norte-americano) ainda avalia quando deve retomar as altas dos juros básicos do país, e uma recuperação econômica pode antecipar esse movimento.

    Juro mais alto deixa os títulos do Tesouro americano, remunerados pela taxa, mais atraentes que aplicações de maior risco, especialmente de emergentes.

    O Banco Central do Brasil deu continuidade ao seu programa de intervenções diárias no câmbio, por meio do leilão de 4.000 contratos de swap cambial (operação que equivale a uma venda futura de dólares), pelo total de US$ 197,4 milhões.

    A autoridade monetária também rolou o vencimento de 14 mil contratos de swap que venciam dia 1º de dezembro, numa operação que totalizou US$ 683 milhões.

    Folhainvest

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