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    Moody's: crescimento de 3% nos EUA reforçará economia global

    DA EFE

    25/11/2014 16h13

    Os Estados Unidos continuarão se fortalecendo no próximo ano, com uma previsão de crescimento de sua economia de 3%, o que reforçará a "recuperação gradual" da economia global, informou nesta terça-feira (25) a agência de classificação de riscos Moody's.

    Também nesta terça, os Estados Unidos revisam para 3,9% o crescimento da economia no terceiro trimestre.

    De acordo com o Departamento do Comércio, o crescimento da economia dos EUA no terceiro trimestre foi mais forte do que o estimado anteriormente, segundo a primeira revisão dos dados.

    Com isso, o PIB (Produto Interno Bruto) norte-americano teve alta anualizada de 3,9% entre julho e setembro, maior que os 3,5% da primeira leitura, anunciada em 30 de outubro. O dado é bem melhor do que o esperado por analistas do mercado, que previam uma redução para 3,3%.

    RELATÓRIO

    Em um relatório sobre as perspectivas macroeconômicas globais para 2015, a agência Moody's aponta quatro variáveis que podem gerar riscos para o crescimento econômico mundial e fragilizar a qualidade da dívida soberana.

    O analista da Moody's Alastair Wilson identificou, entre essas variáveis, "a possibilidade de choques de confiança derivados do aumento esperado das taxas de juros nos Estados Unidos", sem data ainda definida.

    Wilson também menciona "o impacto do menor crescimento na China e a zona do euro", que representam juntos 31% do PIB mundial, com riscos de deflação e baixo aumento da atividade econômica europeia, que terão impacto na dívida soberana.

    Além disso, a Moody's menciona riscos geopolíticos como o conflito entre Rússia e Ucrânia e o do Oriente Médio, que "continuarão representando uma ameaça à confiança dos investidores nos países afetados e seus vizinhos".

    Em relação aos países da América Latina, a agência considera que a região está "razoavelmente bem posicionada" para lidar com a volatilidade derivada do aumento das taxas de juros dos Estados Unidos, mas afirma que, diante de um menor crescimento esperado na China, alguns países da região podem ser especialmente afetados, como o Chile, que destina à China exportações que representam 6,9% de seu PIB.

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