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    Tesouro Direto facilita e adota "nomes fantasia"

    MÔNICA TORRES
    DE SÃO PAULO

    15/12/2014 02h00

    Os novos nomes para os títulos públicos do programa de investimento Tesouro Direto passam a valer em 1º de fevereiro do ano que vem.

    A mudança, conforme a Folha revelou em março deste ano, foi baseada em um estudo do Tesouro Nacional, que concluiu que investidores encontravam dificuldade para entender a diferença entre as opções de aplicação.

    Para facilitar a compreensão, os títulos terão no nome o tipo de aplicação a que estão relacionados, ou seja, serão "autoexplicativos".

    As LTNs (Letras do Tesouro Nacional) são títulos prefixados que pagam a remuneração combinada ao final do período. A partir de fevereiro elas se chamarão Tesouro Prefixado 20XX (sendo XX o ano de vencimento).

    As NTN-Fs (Notas do Tesouro Nacional -série F) também têm rendimento prefixado, mas pagam juros semestrais. Assim passam a ser chamadas de Tesouro Prefixado com Juros Semestrais 2025.

    As atuais LFTs (Letras Financeiras do Tesouro), papéis pós-fixados atrelados à Selic (a taxa básica de juros da economia), passarão a se chamar Tesouro Selic 2017.

    Por fim, também mudam as NTN-B (Notas do Tesouro Nacional -Série B), que são títulos de médio e longo prazo, com rendimento atrelado ao IPCA (índice que mede a inflação oficial do país).

    As NTN da série B —Principal, que têm remuneração ao final do período, passam a se chamar Tesouro IPCA + 20XX (ano de vencimento). E as NTN —Série B, que pagam juros semestrais, ganham o nome Tesouro IPCA + com Juros Semestrais 20XX (ano de vencimento).

    Além da nova nomenclatura, a logomarca do programa será atualizada.

    Em nota, a STN (Secretaria do Tesouro Nacional) informou que a divulgação no momento é direcionada "apenas aos agentes de custódia que participam do programa, dada a necessidade de adaptação prévia de seus sistemas".

    VANTAGENS

    A aplicação em títulos públicos via programa do Tesouro Direto é simples e há opções a partir de R$ 30.

    Além disso, diferentemente de outros investimentos de renda fixa, o rendimento independe do valor aplicado, sendo assim uma aplicação mais democrática.

    E o risco é baixo, porque esses títulos são usados para financiar investimentos do governo federal e são garantidos pelo Tesouro Nacional.

    Os títulos públicos podem ser de curto, médio e longo prazo. É possível revendê-los para o Tesouro pelo valor de mercado antes do prazo estabelecido.

    Mas é importante lembrar que, para receber a rentabilidade combinada na hora da compra, é necessário manter o título até o vencimento.

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