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    BC vê pico de inflação no 1º tri de 2015 e fala em renovar programa cambial

    EDUARDO CUCOLO
    DE BRASÍLIA

    16/12/2014 12h34

    A inflação acumulada em 12 meses vai atingir seu pico no primeiro trimestre de 2015, segundo o Banco Central, e iniciará um longo período de declínio a partir do segundo trimestre do próximo ano.

    A afirmação foi feita nesta terça-feira (16) pelo presidente do BC, Alexandre Tombini, durante audiência pública na CAE (Comissão de Assuntos Econômicos do Senado).

    A fixação dessas datas foi uma das principais novidades no discurso de Tombini, que praticamente repetiu a apresentação feita na semana passada durante audiência pública na CMO (Comissão Mista de Orçamento).

    Sergio Moraes/Reuters
    Presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, disse que a instituição não será complacente com a inflação
    Alexandre Tombini disse que Banco Central não será complacente com a inflação

    Ao falar sobre o mercado de câmbio, Tombini afirmou que, nos próximos dias, a instituição definirá os parâmetros do programa de leilões diários de swaps cambiais que passa a vigorar a partir de 1º de janeiro de 2015. É a primeira vez que o BC fala em manter o programa de intervenções.

    Com o dólar acima de R$ 2,70, a expectativa no mercado é que o BC não encerre o programa, apesar da possibilidade de redução do valor ou da periodicidade das intervenções, que hoje são diárias.

    Tombini disse ainda que a instituição não será complacente com a inflação e fará o que for necessário para que a inflação retome o mais rápido possível "à trajetória de convergência para a meta de 4,5% ao ano".

    "O horizonte de convergência com o qual trabalhamos se estende até o final de 2016", reafirmou o presidente do BC.

    A inflação acumulada em 12 meses está em 6,56%, acima do limite de 6,50%, segundo dados do IPCA (índice oficial de inflação ao consumidor) até novembro. A expectativa no mercado financeiro é que chegue a quase 7% nos primeiros meses de 2015.

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