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    Empresário Jorge Paulo Lemann fica US$ 3,2 bilhões mais rico em 2014

    INGRID FAGUNDEZ
    DE SÃO PAULO

    31/12/2014 02h00

    O homem mais rico do país é também o brasileiro que mais aumentou seu patrimônio em 2014.

    Jorge Paulo Lemann, um dos donos da AB Inbev, maior cervejaria do mundo, viu sua fortuna crescer US$ 3,2 bilhões neste ano, chegando a US$ 26 bilhões.

    Lemann ocupa o 28º lugar na lista de bilionários da Bloomberg, que elenca as 400 maiores fortunas.

    Neste ano, esse grupo elevou em US$ 92 bilhões seu patrimônio, que somava US$ 4,1 trilhões na segunda (29).

    Sérgio Lima/Folhapress
    O empresário Jorge Paulo Lemann, que tem fortuna de US$ 26 bilhões e é o homem mais rico do Brasil
    O empresário Jorge Paulo Lemann, que tem fortuna de US$ 26 bilhões e é o homem mais rico do Brasil

    Quem mais ganhou neste ano foi o fundador da chinesa de comércio eletrônico Alibaba, Jack Ma. No outro extremo, os russos, abatidos pela desvalorização do rublo e por previsões de recessão, perderam dinheiro.

    Sócios de Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira também estão entre os brasileiros que mais turbinaram seus ganhos, ao lado de Eduardo Saverin, cofundador do Facebook.

    O trio da AB Inbev, dono do fundo 3G Capital, já comprou a cerveja Budweiser, a rede de fast food Burger King e o ketchup Heinz, e decidiu neste ano entrar no ramo de café da manhã.

    O primeiro passo foi a aquisição, pelo Burger King, da rede Tim Hortons, uma cadeia que atua principalmente no Canadá e nos Estados Unidos, por US$ 11,5 bilhões.

    A lista da Bloomberg também traz o surgimento de uma família de multimilionários no Brasil: Joesley, Wesley, Valere, Vanessa e Viviane Batista, acionistas do frigorífico JBS.

    A empresa se tornou a maior produtora de carne do mundo após aquisições de US$ 17 bilhões. As ações da JBS subiram 28% na Bolsa brasileira neste ano.

    PERDAS

    O brasileiro que mais perdeu patrimônio em 2014 (o equivalente a US$ 1,4 bilhão) foi Ermírio Pereira de Moraes, do grupo Votorantim.

    Antigo conglomerado do país, o grupo se esforça para manter-se competitivo apesar das dificuldades da indústria nacional.

    Neste ano, a empresa sofreu a morte de seu presidente honorário, Antônio Ermírio de Moraes, responsável por transformá-la em império econômico internacional.

    Eike Batista, que já não estava na lista dos bilionários, viu sua fortuna encolher ainda mais. O empresário perdeu US$ 162 milhões em 2014 e possui patrimônio negativo de US$ 1,3 bilhão.

    Em 2012, ele foi considerado o sétimo mais rico do mundo pela revista "Forbes", com fortuna de US$ 30 bilhões.

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