Os supermercados da capital paulista serão obrigados a ter sacolas padronizadas a partir do dia 5 de fevereiro.
As embalagens poderão ser doadas ou vendidas pelas lojas, informou nesta quarta-feira (7) o prefeito Fernando Haddad. O prefeito, no entanto, preferiu não falar em preços. Segundo ele, no casos das lojas que optarem pela cobrança, os valores serão equivalentes aos já praticados atualmente.
"Hoje, o supermercado já pode vender. Ele não é obrigado por lei a doar. É a concorrência entre os mercados. Como hoje. Eles distribuem pela concorrência entre eles. Não é a prefeitura quem determina", disse.
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Sacola reutilizável similar ao modelo anunciado |
Haddad explicou que as novas sacolas, padronizadas na cor verde com instruções impressas sobre a destinação do lixo, serão maiores e mais resistentes.
Os supermercados que não oferecerem a embalagem padrão serão multados.
De acordo com o prefeito, a única mudança trazida pelo novo decreto agora é a padronização. O objetivo da medida é aproveitar a legislação de 2011 que já proibia as sacolinhas plásticas na capital paulista para impulsionar o sistema de coleta seletiva para reciclagem na cidade, segundo o prefeito.
A sacola padronizada só poderá ser utilizada para a coleta seletiva, ou seja, com lixo seco. O consumidor não poderá utilizar a nova embalagem para o lixo orgânico.