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    Petrobras economizou US$ 1 bi com programa de corte de custos de poços

    DO VALOR

    15/01/2015 16h43

    A Petrobras informou em comunicado que já economizou cerca de US$ 1 bilhão (R$ 2,5 bilhões) com a redução de tarifas, otimização de projetos e ganhos de produtividade desde a implantação do programa de redução de custos de poços da empresa (PRC-Poço), criado em 2013.

    A expectativa, de acordo com a petroleira, é que essa economia cresça ainda mais com a construção de cada vez mais poços de desenvolvimento da produção nas áreas do pré-sal.

    A Petrobras afirma que os resultados do programa têm sido promissores: a economia alcançada em 2013 foi de US$ 344 milhões (R$ 898 milhões) e chegou a US$ 1 bilhão ao final de 2014.

    Uma redução de custos expressiva, considerando-se que a atividade de construção de poços é a que absorve o maior volume de investimentos da empresa, informou a Petrobras.

    Atualmente, essa atividade responde por 32% dos investimentos globais da companhia e por 46% dos dispêndios da área de exploração e produção.

    O PRC-Poço é composto por 23 iniciativas distintas, quatro delas voltadas para a redução de custos unitários, seis para a otimização dos projetos e 13 para ganhos de produtividade.

    SIMPLIFICAÇÕES

    Com o objetivo de reduzir os custos unitários, destaca-se o uso de embarcações mais simples e de menor custo para substituir sondas de perfuração em algumas atividades, como a instalação de equipamentos a cabo.

    Entre as iniciativas de otimização, a empresa destaca a simplificação de projetos de poço e operações em série.

    Uma das iniciativas que contribuíram para o aumento da produtividade foi a melhoria da eficiência e da disponibilidade da frota de sondas flutuantes, equipamento utilizado para construção e manutenção de poços.

    Em 2014, a empresa obteve um avanço de 2% nesse indicador, resultando numa economia de US$ 115 milhões (R$ 300 milhões) no ano.

    Graças a essa iniciativa, a eficiência operacional das sondas flutuantes atingiu a média de 92% em 2014.

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